Wederson Lopes pede união de forças para resolver crise na rede estadual de emergência
Wederson Lopes pede união de forças para resolver crise na rede estadual de emergência (Foto: Ismael Vieira)
O vereador Wederson Lopes (PSC) falou na tribuna, nesta segunda-feira (25.mar), sobre a crise vivida pelo Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana), que tem resultado no fechamento de leitos, o que sobrecarrega o Hospital Municipal Jamel Cecílio e a UPA do Jardim Esperança.
Segundo ele, a informação é que há atrasos no repasse de recursos do governo estadual para o Huana, em torno de R$ 17 milhões. Também a Santa Casa tem sofrido com a falta de repasses há pelo menos um ano. Ambas as unidades são administradas pela Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa).
Wederson frisou que a redução dos leitos na Huana prejudica as unidades municipais, que além de ter que atender Anápolis e região, ainda recebe pacientes de todos os estados brasileiros.
O vereador citou quantidade e locais de origem de pessoas que passaram pela UPA recentemente. Amapá, Tocantins, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, entre outros.
“Lá em Goiânia eles deixam morrer na rua, fecham a porta. Então o paciente vem para cá porque a porta aqui é verdadeiramente aberta”, comentou Wederson Lopes. Ele também destacou outros estados atendidos em Anápolis: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para Wederson, é preciso então fazer a pactuação funcionar e que haja uma redução no número de cartões fraudulentos do SUS na cidade. “Devemos unir forças, pois o debate não pode ser eleitoreiro, já que vidas estão em jogo”.
Cmei
Líder do prefeito, Wederson Lopes também falou sobre as obras dos centros municipais de educação infantil (Cmeis), um debate iniciado pela oposição. Ele afirmou que há de fato uma demanda reprimida e que pedidos por mais vagas sempre existiu em Anápolis.
Mas Wederson afirmou que queria relembrar um fato ocorrido na gestão passada, em 2014. “Fui a uma inauguração de início de obra de cinco Cmeis, entre eles no Santo Expedito e no Copacabana. Foi feito um grande alvoroço e até hoje passo vergonha porque ficou só na terraplanagem. Nunca começaram nem uma fundação”.
O vereador disse que não basta somente construir o Cmei, pois a obra física é a parte mais fácil. “Não é só fazer, existe toda estrutura de pessoal e planejamento, portanto a discussão tem que ser mais profunda, não rasa e distorcendo os fatos”, completou.