Wederson Lopes convida a comunidade para conhecer a respeito da doação de órgãos
Com o lema “Diga sim, Doe órgãos”, a Associação Rim Doando Vida organizou um espaço, com profissionais – sobretudo da área da saúde – que implantaram um tira-dúvidas e explicações a respeito de como uma pessoa pode declarar seu amor ao próximo e ser um doador de órgãos e tecidos. O evento ocorreu nesta terça-feira (28.set), na Praça Americano do Brasil. O vereador Wederson Lopes (PSC) aprovou a iniciativa e parabenizou o trabalho de promoção, divulgação e ensino prático. “Eu mesmo estou esclarecendo e tirando muitas dúvidas em relação à doação de órgãos”
“Para que haja uma doação de órgãos, é preciso que tenha uma manifestação, uma autorização, a família necessita de estar ciente de que a pessoa possa ser doadora. E infelizmente, por falta de informação, há um número de doadores menor do que aqueles que estão precisando. Muito importante a população se informar”, avaliou o vereador.
As pessoas que precisam de órgãos estão clamando pela vida, por isso, segundo o vereador, a associação Rim Doando Vida merece parabéns pela atitude na cidade, assim como o Hospital de Urgências, a Central de Transplante e a Secretaria Municipal de Saúde merecem o respeito. Só assim, para Wederson Lopes, mais vidas possam ser salvas com a doação de órgãos.
CET
Um evento como esse, acredita Katiuscia Freitas, analista da Central Estadual de Transplantes (CET), promove a sensibilidade das pessoas em relação ao tema. Contudo, o desafio, destacou ela, é aumentar o número de doadores de órgãos. Ela disse que, em Goiás, 57% das pessoas dizem não à doação de órgãos e, no Brasil, essa média é de 40%.
“Tem gente que é não doador por não conhecer o processo e pela situação de lidar mais com a morte. Aqui é um momento em que conseguimos desmistificar um pouco o que parece ser complicado, como os mitos e tabus”, explicou Katiuscia Freitas. A CET atua em todos os processos de doação de órgãos e transplantes do estado.
Durante o trabalho dos profissionais de saúde, houve aferimento de pressão arterial, testes de glicemia e avaliações sobre HIV. Na visão da Maria Lúcia da Silva, presidente da Associação Rim Doando Vida, a abordagem junto à comunidade foi gratificante. Ela informou que muitas pessoas não sabiam acerca da doação de órgãos.
Foto: Leandro Lage