Policial Federal Suender promove reunião com vigilantes da Prefeitura de Anápolis
Na tarde de segunda-feira (25.jan), o vereador Policial Federal Suender (PSL), recebeu vigilantes noturnos para solicitar diálogo com o Prefeito Roberto Naves e a Secretaria Municipal de Educação sobre a troca de turno de trabalho imposta pelo Executivo Municipal.
Os vigilantes contaram que a Prefeitura Municipal encaminhou um ofício para as diretoras escolares, no dia 19 de janeiro, comunicando que todos os vigias noturnos passarão a trabalhar no turno diurno para suprir 53 vagas a partir de hoje, portanto tiveram apenas quatro dias úteis para readequar.
Elvis Gama, vigia noturno, disse que a classe não pretende questionar a Prefeitura sobre a legalidade de relocação, mas deseja a transferência para outra secretaria para continuar trabalhando no período. “Queremos manter um diálogo. Não sabemos onde estão essas 53 vagas e muitos vigias têm seus dias comprometidos com outras ocupações, fazendo dupla jornada. Alguns desejam trocar de turno, mas a maioria não pode. Pretendemos empenhar um bom trabalho, sem a imposição”, explicou
A presidente do SindiAnápolis, Regina Faria, falou que a decisão chegou pronta, e os vigilantes não tiveram tempo para adaptar. “É necessário escutar a classe. Os vigias não podem ser tratados como objetos. Ninguém escutou a classe. Mas existe um sindicato que luta por eles. É uma categoria organizada e merece ser tratada com respeito”, declarou.
Para Fabiano Quirino, secretária geral do SindiAnápolis, a relocação é juridicamente irregular. “Eles não podem trocar de turno, sem ofício formal. Os vigias da educação não puderam reorganizar suas vidas e pretendem lutar por uma reorganização de escala. Eles são pais de família e precisam trabalhar de forma regular”, comentou.
O vereador Policial Federal Suender disse que a segurança das escolas fica comprometida com a relocação, e pretende estreitar o diálogo com a Prefeitura Municipal para encontrar uma solução. “Os vigias realizam um bom trabalho, e entendemos que a segurança pública ficará prejudicada. As escolas ficarão sem a presença física, e passarão a ser monitoradas eletronicamente. Os vigias têm suas atividades diurnas. Pretendemos resolver o problema da categoria e da segurança pública. Desde já, coloco meu mandato à disposição, e pretendemos resolver esse impasse para que a sociedade seja beneficiada”, concluiu o vereador.