Vereador Pastor Elias defende convênio entre Delegacia de Crimes de Trânsito e Prefeitura de Anápolis

por fernanda — publicado 18/02/2019 15h06, última modificação 18/02/2019 15h06
Vereador Pastor Elias defende convênio entre Delegacia de Crimes de Trânsito e Prefeitura de Anápolis

Vereador Pastor Elias defende convênio entre Delegacia de Crimes de Trânsito e Prefeitura de Anápolis

O vereador Pastor Elias Ferreira (PSDB), disse que conversou com Manoel Vanderic, titular da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) sobre um relatório feito pelo policial indicando a quantidade de mortes causadas por imprudência nas vias públicas da cidade.

“O relatório também foi encaminhado ao prefeito Roberto, mostrando que, somente em 2018, 81 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito aqui em Anápolis. Outras 3.741 ficaram feridas e precisaram de atendimento em hospitais do município”, disse.

Pastor Elias vai encaminhar um ofício ao chefe do Executivo sugerindo a formalização de convênio entre a Prefeitura e a Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito. Com esse apoio, segundo o vereador, seria possível que Manoel Vanderic voltasse a realizar a Operação Direção Consciente.

“São quatro operações por mês. O delegado me contou que, quando acontecia a ação, de cada 10 motoristas abordados, pelo menos 4 estavam alcoolizados. Gente. É sério. Um absurdo. Hoje saímos para igreja, para escolas, para visitar parentes enquanto uma pessoa sai de um disk cerveja para nos atropelar, machucar e até matar em trânsito” lamentou.

Pastor Elias mostrou que o relatório de Vanderic também apontou que, as informações repassadas pela administração do Hospital de Urgências de Anápolis, Dr. Henrique Santillo Huana, dão conta que 70% dos casos que chegam até a unidade são de acidentados em trânsito. Vítimas de pessoas alcoolizadas, ou que se envolvem em acidente após o consumo de bebidas alcoólicas.

“É a cachaça. Água que passarinho não bebe. O relatório indicou que um acidentado de trânsito, atendido no Hospital Municipal Jamel Cecílio, por exemplo, custa em média, até R$ 10 mil. O dinheiro sai dos cofres públicos. Isso sem falar nas vítimas que vão para o Huana, ou para UPA. É de ficar indignado mesmo”, lamentou.

Pastor Elias fez ainda um apelo ao Poder Público para que aceite a proposta de convênio tão defendido pelo delegado. O valor será utilizado para custear a operação policial.

“Com certeza, o valor desse convênio é irrisório perto do que a Prefeitura gasta com o atendimento dos pacientes vitimados pelo trânsito nas nossas unidades de saúde. Nós, da Frente Parlamentar de Segurança Pública apoiamos essa parceria e também estamos dispostos a colaborar com os trabalhos preventivos da Polícia Civil, através do delegado Manoel Vanderic”, concluiu.