Thaís Souza repudia morte de cavalo por maus tratos durante cavalgada no Bairro Itamaraty
A vereadora Thaís Souza (PSL) repudiou a morte de um cavalo durante uma cavalgada no Bairro Itamaraty, no último final de semana, provocada por homens que participavam do evento e, segundo moradores, estavam alcoolizados.
Em discurso na tribuna, na sessão desta terça-feira (11.fev), Thaís relatou o ocorrido, contado a ela por cidadãos que presenciaram a cena.
“Homens alcoolizados montaram no cavalo, que não suportou o peso e caiu. Aí esses participantes da cavalgada passaram a desferir pauladas no animal, que acabou morrendo. Vários moradores tentaram interceder, mas não conseguiram”, disse a vereadora.
Ela informou que entrou em contato com o delegado Renato Rodrigues, que deu início a uma investigação, com a busca de imagens de câmeras de segurança da região, visando identificar os homens que mataram o cavalo.
“Porque se trata de uma total covardia, que a sociedade não aceita mais. É um crime tipificado na lei”, frisou Thaís. Segundo ela, embora o sistema jurídico brasileiro ainda seja permissivo em relação a essas condutas cruéis contra animais, é algo cada vez mais inaceitável para a comunidade.
A vereadora deixou claro que nem todos praticam maus tratos em cavalgadas, mas infelizmente as ocorrências são frequentes nesse tipo de evento. De um modo geral, comentou, a violência contra animais é comum na cidade. “Nos últimos dias, foram três casos em animais de grande porte", completou.
Thaís lembrou de projeto de lei de sua autoria, que acabou não sendo aprovado, que tinha como proposta a proibição gradativa de carroças e outros veículos de tração animal na cidade. A preocupação, segundo ela, era com os maus tratos a esses animais.
A vereadora também frisou que tem feito apelos ao governador Ronaldo Caiado (DEM), para implantação de uma delegacia de investigação de maus tratos a animais em Anápolis, algo que ainda não se consolidou, mas que no final do ano passado, o delegado geral Pedro Caires, em evento na Câmara, anunciou uma equipe para cuidar desse tipo de crime na cidade, com um delegado, dois agentes e um escrivão, com o disque-denúncia no telefone 197.
“Tenho passado diversas demandas à Polícia Civil e tenho tido respaldo”, explicou a vereadora.
Thaís reforçou ainda a importância desse tipo de ação contra pessoas que maltratam animais. “Eu li um parecer de um psicólogo, que fala sobre o perfil de um psicopata. Ele começa na grande maioria das vezes delinquindo com animais. Quem faz com animais, faz com pessoas”.
A vereadora reafirmou seu repúdio ao crime cometido no Itamaraty, se solidarizou com os moradores que ficaram chocados com os homens que mataram o cavalo e frisou o desejo de que a Polícia Civil encontre os autores, para que a lei seja aplicada.