Teles Júnior critica falta de atenção do governo estadual com Anápolis
O vereador Teles Júnior (PMN) tem feito cobranças frequentes ao governo estadual em discursos na tribuna, sobretudo em relação à falta de investimentos na saúde e segurança pública de Anápolis. Na última terça-feira (28.nov), ao falar sobre reunião na CDL onde os comerciantes reivindicaram o reforço do policiamento no quadrilátero central durante o período de Natal, Teles disse que esperava ao menos o mínimo do governo estadual.
“Estamos buscando junto ao comando do 3º CRPM o policiamento ostensivo. Queremos os policiais andando nas ruas, em duplas, no quadrilátero central. E estamos buscando também os motociclistas. É o mínimo que a gente espera que o governo do Estado venha a fazer para Anápolis, trazer a segurança que todo o ano não vem, mesmo a gente aguardando”, ressaltou Teles Júnior.
O vereador criticou o fato de o governo ter levado algumas viaturas para o conserto e ter feito festa ao trazer outras novas para a cidade, embora o número de veículos não tenha aumentado. “Também não houve o acréscimo de efetivo. Delegacias não foram melhoradas e não foram implantados novos leitos de UTI. A obra de reforma do presídio foi paralisada, o centro de convenções não foi inaugurado e o anel viário também não teve continuidade”, discursou.
Teles Júnior frisou que enquanto a cidade servia de palanque eleitoral para o vice-governador José Eliton, o aeroporto de cargas ainda está na promessa. “O desenvolvimento econômico de Anápolis espera a resposta do governador, e olha que o ano está acabando”. Para o vereador, é difícil acreditar que mais uma vez, somente no ano eleitoral, a cidade terá a inauguração de obras “fabulosas”. “São falácias”, resumiu.
O vereador lembrou que por essa ausência do poder público, é preciso que o Poder Legislativo municipal se una ao Executivo e Judiciário para tentar resolver os problemas locais. “Por isso que precisamos defender a Guarda Municipal, pois a saúde não recebe um centavo, a segurança da mesma forma. Vidas estão indo embora, comerciantes sendo assaltados, os estudantes não podem andar nas ruas”, ressaltou Teles.