Representantes dos agentes de saúde e de endemias pedem apoio da Comissão de Saúde para solução de demandas da categoria
Representantes dos agentes de saúde e de endemias pedem apoio da Comissão de Saúde para solução de demandas da categoria
As vereadoras Dra. Trícia Barreto (MDB) e Andreia Rezende (SD), respectivamente presidente e membro titular da Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência Social da Câmara de Anápolis, receberam na manhã desta quinta-feira (10.jun) representantes dos agentes comunitários de endemias, que buscam apoio do Poder Legislativo para rediscutir o novo sistema de trabalho implementado pela Secretaria Municipal de Saúde.
A reunião teve a participação da diretora da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias (Fenasce), Jeane Gomes Ribeiro, e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Welison Marques. Entre as questões apresentadas estão a carga horária de trabalho dos agentes, que passou de 4 para 8 horas diárias desde o dia 31 de maio; e a necessidade de melhorar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Jeane Gomes Ribeiro informou que, há cinco anos, o boletim de trabalho mudou do modelo nacional para o estadual que, segundo ela, “é sério e diferenciado”, e que resultou na redução dos índices da Dengue em Anápolis. Esta nova metodologia possibilitava visitas a um total de 50 a 70 residências em meio período do dia, inclusive num sistema de mutirão. Agora, com o retorno ao modelo anterior, são previstas visitas a 25 imóveis em oito horas diárias.
Como os mutirões, explicou Joane, a área de cobertura é maior. Segundo ela atualmente 160 agentes de endemias estão em campo, “mas este número cobre apenas metade da cidade”. Sobre os EPIs a solicitação dos representantes dos agentes à Comissão de Saúde da Câmara de Anápolis é que sejam disponibilizados materiais mais adequados. Joane explicou que as proteções faciais distribuídas aos agentes “não têm condições de uso”.
As vereadoras Dra. Trícia Barreto e Andreia Rezende se comprometeram a intermediar reunião com o secretário municipal de Saúde, Júlio César Espíndola. “O secretário sempre se manteve aberto à Comissão de Saúde. Vamos buscar informações sobre os motivos das alterações”, disse Andreia Rezende. Dra. Trícia Barreto disse que neste contexto podem ser feitas ponderações quanto à evolução da produtividade dos agentes.