Reamilton Espíndola repudia mudança na lei que impede o diagnóstico precoce do autismo
O vereador Reamilton Espíndola (Podemos) criticou, na sessão ordinária desta terça-feira (16.abr), as alterações nas leis federais 13.438 e 10.502 que, segundo ele, prejudicam a prática do diagnóstico precoce em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo ele, teve oportunidade de acompanhar, no âmbito do Congresso Nacional, os debates e criação de políticas públicas e da conscientização sobre os autistas. Entre eles o que criou a Carteira do Autista e a defesa da inserção das pessoas com TEA nos planos de saúde.
Reamilton Espíndola citou também as discussões sobre o Plano Nacional de Educação Especializada. Lembrou que a lei assegurava que, a partir dos três anos de idade, a criança já possa receber o diagnóstico precoce. Essa possibilidade, segundo o vereador, foi retirada da lei.
Quando há uma intervenção precoce, ainda na primeira infância, afirma Reamilton, a pessoa passa a ter comportamentos modificados “e, na vida adulta, seu autismo passa imperceptível e tem a possibilidade de entrar no mercado de trabalho”.
Por fim, o vereador do Podemos lamentou a revogação da Lei n. 10.502, relacionada à política nacional especializada e o veto do Governo Federal ao parágrafo 4º da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que, segundo ele, impede o atendimento mais amplo aos autistas em todo o país.
(Foto – Ismael Vieira)