Reamilton Espíndola fala sobre evolução das políticas públicas para os autistas
O vereador Reamilton Espíndola (Republicanos) falou na tribuna, na sessão desta quarta-feira (22.nov), sobre a participação em roda de conversa no Colégio São Francisco, organizado pelo Cefope (Centro de Formação dos Profissionais em Educação), o que fez ele relembrar o trabalho, ao longo dos últimos anos, para formação daqueles que atendem crianças deficientes nas unidades de ensino.
Reamilton fez um paralelo com a evolução do seu filho, Reydner, que completou 18 anos recentemente, um autista severo que teve avanços consideráveis graças ao apoio de especialistas. Foi Reydner que fez Reamilton iniciar a luta por melhorias para os autistas, inclusive motivador da entrada do vereador na vida pública.
Ele citou sua primeira visita à Câmara, em 2009, quando solicitou o passe livre aos autistas no transporte público. Segundo Reamilton, naquele momento isso não foi possível porque o autismo não era reconhecido como uma deficiência, o que aconteceu em 2012, com a Lei Berenice Piana, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Reamilton também citou um seminário organizado em Anápolis, com 472 inscritos, vindos do Paraná, Tocantins, e que tinha apenas dois profissionais de Anápolis buscando formação para atendimento a pessoas com deficiência. “Hoje, em uma roda de conversa, eram 40 só de Anápolis”, frisou o vereador, exemplificando a evolução local.