Reamilton Espíndola discursa em homenagem ao seu pai que morreu no dia 4 de agosto
"Há três anos vivi de perto a guerra travada pelo meu papai contra um câncer. Quero chamar atenção de todos os homens que nos ouve nessa tribuna. Nós, por orgulho próprio, não procuramos profissionais de saúde, não nos cuidamos. E às vezes, quando vamos buscar ajuda por ser tarde. Foi o caso do meu pai que, tenho certeza, que está nos braços de Deus", comentou.
Reamilton contou que conversou com a gerente das Unidades Básicas de Saúde e foi informado que um dos desafios da rede municipal é exatamente conscientizar os homens sobre os cuidados com a saúde.
"E eu reforço que no começo desse ano fiz uma bateria de exames, sou usuário do SUS, me consultei na Unidade de Saúde do Guanabara. Meus filhos também usam a rede pública de saúde. Precisamos nos cuidar", continuou.
O vereador disse que seu pai foi servente de pedreiro e vigilante "não me deixou riqueza alguma, mas deixou uma frase que serve como licença de vida - o ser humano que não vive para servir não serve para viver. Ele me ensinou a servir, mesmo sem condições. Minha campanha eleitoral foi feita em uma bicicleta. Mas quando eu disse ao meu pai que seria candidato, ele me deu a sua benção. Ele estava debilitado, mas me ajudou na campanha no Recanto do Sol onde morava há 30 anos junto aos seus amigos, vizinhos", comentou.
Reamilton disse ainda que o maior legado deixado por seu pai e seus irmãos foi "primeiro ser servo de Deus, ter dignidade e honestidade", comentou.
O vereador também abordou a volta às aulas na rede municipal de educação nesta segunda-feira (9.ago). “Deixei meus dois filhos na escola municipal Jahir Ribeiro. "As aulas voltam hoje e meus dois filhos foram felizes para salas de aula no Guanabara. Meu filho se arrumou sozinho e me disse que estava pronto para aula. Feliz da vida", disse.