Reamilton Espíndola chama atenção para fila de espera na Apae de Anápolis
“Essa vaga não acontece pelo sistema apaeano, mas pela Regulação”, afirmou. Reamilton prosseguiu: “e hoje sabemos que a Apae perdeu o Pronas [Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência], que tinha início, meio e fim, deixando mais de 100 famílias desassistidas. Pessoas com autismo, TDAH, dislexia, entre outras deficiências. E essa falta das terapias de psicopedagogia, entre outras, gera déficit para vida inteira”, discursou Reamilton.
Mas segundo o vereador, “ainda há luz no fim do túnel” no que diz respeito ao atendimento aos autistas, que chegam a 600 pessoas em Anápolis. “Existe promessa de campanha do prefeito que é a implantação da clínica escola do autista. Aí vai desafogar a Regulação”.
Reamilton explicou que a clínica escola foi proposta ainda em 2016, em conversa do qual ele participou na Secretaria Municipal de Saúde. Em 2017, também foi feito um debate com o então secretário de Educação Alex Martins.
“A comunidade espera por essa clínica escola. No Brasil tínhamos duas do tipo. É um sonho que ainda em tempo, cumprindo a promessa do prefeito, seremos o primeiro município do Centro-Oeste a fazer esse tipo de atendimento ao autista”, ressaltou o vereador.
Reamilton também defendeu a inclusão de acompanhantes terapêuticos pedagógicos nas salas de aula, da rede municipal e estadual, pois hoje esse tipo de atividade chega a ser exercida por quem não tem especialização.