Realizada primeira sessão ordinária desta 17ª Legislatura
por cma
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publicado
05/02/2013 00h00,
última modificação
03/06/2016 11h59
Vereadores se reuniram em plenário durante a tarde desta segunda-feira (04/02)
Na tarde desta segunda-feira (04/02), foi realizada a primeira sessão ordinária de 2013. Os 23 vereadores que fazem parte da 17ª Legislatura se reuniram em plenário, discursaram na tribuna, e fizeram a apresentação de 62 requerimentos. Na ordem do dia o vereador Jean Carlos (PTB), foi o primeiro a usar o pequeno expediente. O petebista falou sobre a honra em poder representar a população anapolina no Poder Legislativo. “Desdeo dia 1º de janeiro iniciamos os trabalhos de gabinete. Somos instrumentos da população, verdadeiros privilegiados por poder servir a nossa cidade. Tenho certeza que o objetivo de todos os vereadores será o mesmo, o bem comum de cada cidadão”.
Pastor Vilmar Silvestre (PT), usou o pequeno expediente para saudar os colegas. O petista lembrou que com a chegada do carnaval, Anápolis se destacará por mais ano pela realização de vários eventos religiosos. Segundo ele, a Igreja Católica idealizará o 26º Festival de Jesus entre os dias 10 e 12 de fevereiro. Já a Igreja Evangélica prepara para os seus fiéis o 41º Congresso da União de Mocidade das Assembleias de Deus em Anápolis (Umada), e o 48º Congresso de Mocidades Evangélicas Pentecostais (Comepe). Ambos os eventos acontecerão entre os dias 8 e 12 de fevereiro.
O vereador Frei Valdair de Jesus (PTB), usou o pequeno expediente para falar sobre o seu projeto que prevê a criação do Programa Permanente e Contínuo de Prevenção e Combate às Drogas. A matéria do petebista foi lida e encaminhada às comissões internas da Casa na sessão ordinária desta segunda-feira. “É uma necessidade. Ano passado vimos que tivemos recorde de apreensão de drogas na cidade. Muitas famílias estão sofrendo dia após dia com esse drama. Até então não tinha conhecimento de movimentação da Câmara e nem da Prefeitura a respeito dessa iniciativa. Então agora vamos trabalhar nessa proposta”, afirmou.
O vereador Pastor Wederson Lopes (PSC), abriu o grande expediente na tarde desta segunda-feira. Segundo ele, é uma honra assumir mandato parlamentar no momento que a cidade vive pleno desenvolvimento. “Já participei de reuniões importantes em vários setores, de anúncios de importantes licitações como a do trevo do Daia e da construção do presídio na cidade. Mas sabemos que precisamos de mais, e como pastor eu tenho fé que podemos melhorar”, comentou.
O pastor afirmou que o Legislativo não ficará de braços cruzados, assim como tem certeza de que o Executivo também não. “Os projetos de novas creches, de novas moradias, estão sendo apresentados e executados, porém junto com essas melhorias vêm as novas demandas”, disse. O vereador citou o exemplo de uma família que ganhou uma casa no Residencial Copacabana, mas precisou deixar o imóvel depois que o contemplado com o benefício foi vítima de um assalto em uma das ruas do setor.
“Foi em meio a um tiroteio no Copacabana que ele foi vítima de uma bala. Quer dizer, a família ficou feliz por ser contemplada em um programa tão importante como o Minha Casa Minha Vida, mas sofreu com a falta de segurança no setor. Ou seja, é preciso zelar pela segurança nesses residenciais de moradias populares, para que eles não se transformem em futuras favelas. Então temos problemas ainda a serem resolvidos e temos que ficar atentos a eles, encará-los de frente”, falou.
Ainda no grande expediente o vereador Jakson Charles (PSB) ressaltou que Anápolis ficou mais de 20 anos sem receber incentivos para idealização de programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida. “Por esse motivo é preciso valorizar e reconhecer o avanço significativo que esse setor vivenciou na cidade nos últimos quatro anos mudando a vida de varias famílias. Não podemos ser levianos e ignorar o trabalho e o alcance social deste projeto no município”, defendeu.
Jakson Charles também destacou em seu pronunciamento o problema da morosidade no Judiciário que reflete no acúmulo de processos sem resolutividade. “O judiciário goiano possui as maiores taxas do País e não oferece, em contrapartida, serviços de qualidade”, afirmou. De acordo com o vereador, seu objetivo é mostrar para o Judiciário que a Câmara Municipal pode ser parceira no resgate da credibilidade da e confiança do Poder. “Eu repito, o grande problema do Judiciário é a lentidão. A demora no trâmite judicial não pode fazer com que o processo perca o seu objetivo desmotivando aqueles que buscam os seus direitos na Justiça”, destacou o parlamentar.
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