Professora Geli Sanches fala sobre falta de vagas na educação infantil em Anápolis
Professora Geli Sanches, do PT (Foto: Ismael Vieira)
A vereadora Professora Geli (PT) disse na tribuna, na sessão desta quarta-feira (5.fev), que pais tem procurado seu gabinete, reclamando a falta de vagas em centros municipais de educação infantil (cmeis) e escolas municipais.
“São pais desesperados que não estão conseguindo vaga aqui na cidade de Anápolis. Faltam vagas especialmente na educação infantil”, discursou.
Professora Geli lembrou que a pré-escola “não é luxo”, mas sim um dever do Estado preconizado na Constituição Federal. “A emenda de número 59, de 2009, mudou o artigo 208 da Constituição, declarando o dever do Estado com a educação, efetivando a garantia de vagas a partir do ensino básico, dos 4 aos 17 anos”, explicou.
A vereadora disse ainda que a educação é um direito subjetivo, portanto é dever do Estado gerar vagas e cabe às famílias levar as crianças para as escolas. “Ou seja, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação fala que é dever do Estado e da família, mas a família procura a escola, que não está oferecendo vagas”.
Professora Geli comentou que há muita discussão da diferença de governos e que no passado, entre 2009 e 2016, as vagas na educação infantil na cidade foram ampliadas em mais de 150%. “E agora vivemos esse déficit”.
A vereadora afirmou ainda que tem sido procurada por pais que moram na zona rural e não estão conseguindo vagas em escolas de distritos. Também faltam ônibus. “No Residencial Leblon foi cortado o ônibus que levava as crianças para a Escola Anapolino de Faria”.
Diante das questões, a vereadora disse que estava apresentando um requerimento para a Secretaria Municipal de Educação, pedindo informações de quais ações estão sendo feitas para atender as crianças de 4 a 5 anos que estão na fila de espera dos cmeis.
Ela também falou das escolas estaduais, que tem sofrido com a falta de vagas em alguns setores. Crianças da região leste só conseguiram matrícula em unidades distantes de suas casas. “É preciso ação veemente dessa Casa também nessa questão, para que todos estejam numa sala de aula em Anápolis”, destacou Professora Geli.