Professora Geli Sanches defende direitos de professores grevistas
O início da greve dos professores da rede municipal, nesta segunda-feira (7.mai), foi classificado pela vereadora Professora Geli Sanches (PT) como um “dia triste”. “Isso porque os professores não estão nas salas de aula, mas nas ruas, reivindicando seus direitos”, disse a parlamentar, em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal.
Professora Geli disse que cabe ao Poder Judiciário dizer se a paralisação é legal ou não, mas que o Piso Nacional do Magistério, uma das pautas da reivindicação dos professores, é o mínimo que deve ser cumprido por parte da administração municipal.
A vereadora informou que esteve com diversos professores no último sábado (5.mai), quando se comemorou o Dia da Família nas unidades públicas, e destacou a importância deles para o desenvolvimento das crianças anapolinas.
“São profissionais que começam a trabalhar antes das 7 horas da manhã, recebendo as crianças, mesmo depois de ter passado todo um final de semana planejando as aulas”. Segundo Geli, esse longo tempo consumido em casa deve-se ao fato de que os docentes precisam levar em conta a diversidade cultural que existe dentro de uma sala de aula.
“Em uma sala com 35 alunos, as professoras tem três a quatro alunos com necessidades educacionais especiais. Ou seja, precisa-se de cuidador e de professor especializado”, discursou a vereadora, que disse ainda que faltam muitos profissionais nestas áreas nas escolas de Anápolis.
Professora Geli também falou que falta material apropriado para o professor, que acaba fazendo campanha para conseguir algo importante para dar suas aulas. Ela disse que é algo triste quando a gestão municipal coloca como vantagem o fato de se pagar o salário em dia. “É o mínimo que deve ser feito a quem trabalha”, comentou.