Professora Geli ressalta que greve na Educação vai além do reajuste salarial

por marcos — publicado 09/05/2018 11h09, última modificação 09/05/2018 11h09

A vereadora Professora Geli Sanches (PT) falou na tribuna, nesta quarta-feira (9.mai), sobre a continuidade da greve dos professores da rede municipal, que completa seu terceiro dia com uma pauta extensa de reivindicações.

A vereadora informou que o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma) realiza ato na Praça Bom Jesus, explicando os motivos da paralisação. “São 76 escolas que aderiram ao movimento”, citou.

Geli disse que a categoria não pede somente os 3,75% de reajuste para complementar o Piso Nacional, mas outros direitos importantes, como as concessões de progressões vertical e horizontal e de titularidades.

Sobre o reajuste, a vereadora informou que os professores querem planilhas e metas da administração informando quando será possível atingir o índice de gasto de pessoal que permitirá dar o aumento determinado na lei.

A petista contestou a colocação de que os professores desconhecem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que dita as regras dos gastos públicos. “A categoria sabe do que se trata e acompanha de perto”.

Para Professora Geli, é claro que o ajuste de gastos precisa ser feito, levando em conta, inclusive, que as escolas que estão em construção vão ficar prontas e será preciso contratar profissionais.

A vereadora lamentou o fato de o descumprimento da LRF gerar penalidades ao gestor público, enquanto o mesmo não ocorre com a lei do Piso Nacional. “É triste. Porque a desvalorização da Educação pune a sociedade”, completou.

Professora Geli defendeu uma saída sensata para a greve, mas que é preciso não esquecer a valorização dos docentes e demais servidores que atuam na Educação de Anápolis.