Professora Geli lamenta que Goiás seja um dos Estados com maior índice de violência contra mulheres
por fernanda
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publicado
11/09/2018 15h10,
última modificação
11/09/2018 15h13
Professora Geli lamenta que Goiás seja um dos Estados com maior índice de violência contra mulher no Brasil (Foto: Ismael Vieira)
Em discurso no grande expediente, durante a sessão ordinária desta terça-feira (11.set), a vereadora professora Geli Sanches (PT) mostrou uma matéria que foi destaque na edição de hoje do Jornal o Popular informando que que Goiás tem um feminicídio a cada dois dias. "É um dos mais violentos do Brasil quando se trata de agressões contra mulheres. Realidade triste, assustadora", comentou.
A vereadora do PT disse que os líderes políticos devem assumir a responsabilidade dessa situação e trabalhar para mudar essa realidade em Goiás. "Eu parabenizo todos os delegados titulares das especializadas em defesa da mulher. Trabalham sem contingente, sem estrutura física para atender a demanda que chega até a Polícia Civil. Temos em Anápolis uma atuação brilhante da Polícia Militar através da Patrulha Maria da Penha. Mas o Estado precisa de movimentar, buscar ações que minimize esse problema que existe, é real e está assustando a sociedade", repetiu.
Professora Geli mostrou que o jornal exemplificou a matéria com o caso de uma mulher assassinada pelo marido no dia 7 de setembro em frente as três filhas do casal. "Olha o trauma para essas crianças vendo a mãe com corpo coberto de sangue no chão. Precisamos de políticas públicas para acolher a mulher vítima da violência, de escolas e creches para as crianças ficarem seguras enquanto as mães trabalham para conquistar a sua independência financeira e não depender do seu companheiro", discursou.
A vereadora lembrou ainda de um requerimento de sua autoria, apresentado e aprovado na Câmara Municipal ainda em 2013, que pede a instalação de um juizado específico em Anápolis para atender a demanda de processos relativos a violência contra a mulher. "Esse ano, recentemente, foi autorizado a instalação dessa vara específica na cidade. O trabalho agora é conseguir estrutura para que o juizado se transforme realidade em nossa cidade. As mulheres precisam de políticos e representantes que defendam os seus direitos, precisa de trabalho e, o principal, precisam e merecem ser respeitadas, em casa, na rua e no seu emprego", concluiu.
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