Professor Marcos recebe demandas da Associação dos Diretores de Escolas Privadas
Juliana Pina e Rodrigo Gonçalves pediram que o vereador leve ao Executivo a necessidade aumentar o percentual de alunos nas aulas presenciais das escolas particulares.
Hoje as unidades de ensino podem receber 50% da capacidade de ocupação dos seus prédios. De acordo com os diretores, esse número ainda é pequeno e, por conta disso, muitas escolas fecharam as portas por não conseguirem se manter economicamente. O pedido é para que o percentual chegue a 75% para o ano letivo de 2022.
“As escolas com estruturas maiores, ou aqueles gestores que tinham dinheiro em caixa ainda conseguiram continuar as atividades. Mesmo assim, tem sido um período difícil. Se continuar com essa limitação outras instituições de ensino vão fechar as portas”, disse Juliana Pina.
Rodrigo Gonçalves frisou que o ensino híbrido veio para ficar. E autorizar a presença de mais alunos no ensino presencial não prejudicaria a nova modalidade de ensino on-line. “Temos pais que ainda preferem o virtual, mas afirmo que pelo menos 98% deles desejariam mandar os filhos para as escolas todos os dias”, pontuou.
Os diretores das unidades de ensino ressaltaram que as escolas estão cumprindo protocolos de segurança contra a Covid-19 e são frequentemente fiscalizadas pela Vigilância Sanitária.
“Vimos que o retorno presencial deu certo desde quando autorizado para 30% da capacidade e posteriormente com aumento de 50%. Então precisamos começar discutir o aumento desse percentual para planejar as atividades do próximo ano”, reforçou Juliana.
Já o diretor Rodrigo pontuou que alguns pais anteciparam que não pretendem matricular os filhos nas escolas que não garantirem o ensino 100% presencial.
“Estamos diante desse anúncio. Porque não são todos os pais que conseguem acompanhar os filhos em casa. Existem também prejuízos para o ensino. Alunos estão com dificuldades em pegar novamente o ritmo de estudos e até mesmo de socialização com os colegas. Mesmo com a tendência do virtual, nada substituirá o modelo físico, do contato dentro da sala de aula”, defendeu o gestor.
Em suas considerações sobre a conversa com os representantes da Associação, o presidente da Comissão de Educação se comprometeu em levar a demanda ao Executivo. “Tenho olhado com atenção o setor educacional da cidade. Compreendo que a demanda é válida porque seria benéfico não só para os gestores, mas também para o pedagógico dos estudantes. Da nossa parte vamos sim levar o assunto ao prefeito e a secretária de Educação e trago um posicionamento do que é possível fazer no momento”, concluiu professor Marcos.