Professor Marcos elenca nove ações necessárias para enfrentar insegurança no ambiente escolar
Ação 1 – Combate ao bullying, brincadeiras de mau gosto, perseguições, violência psicológica e física dentro das escolas. Essa situação pode ser dirimida com a presença de psicólogos nas escolas, para acompanhar também as famílias, mediar os problemas entre alunos e a comunidade escolar.
Ação 2 – Negliência parental, abandono paterno e materno. O fato das famílias não estarem presentes na rotina do aluno, no dia a dia, nos conflitos da adolescência.
Ação 3 – Vulnerabilidade financeira e social dos jovens. Situação que prejudica o acesso à educação, cultura, lazer, moradia, esporte. Tudo que é importante para o desenvolvimento de saúde mental.
Ação 4 – Importância da ação dos órgãos de segurança no monitoramento de grupos que praticam jogos nas redes sociais, incentivando a violência. O poder público deve monitorar esse ambiente.
Ação 5 – Combater a disseminação de discursos racistas e misóginos na Internet. Há hoje uma discussão sobre a ação dos meios de comunicação. Observar os jovens que trocam conversas em grupos privados. Discursos que antes aconteciam no ambiente da deep web e que, hoje, estão abertas nas redes digitais.
Ação 6 – Espetacularização da mídia após os ataques. Esse comportamento acana construindo símbolos de coragem e desafios. É necessária uma abordagem mais assertiva.
Ação 7 – Se atentar para o processo de proliferação de células neonazistas no Brasil. Isso é uma realidade hoje.
Ação 8 – Garantir a segurança no acesso físico e pessoal nas escolas, na portaria, nas salas. Que os responsáveis pelas unidades observem as mochilas, os objetos que alunos levam para a escola. Que estabeleçam diálogo, isso é fundamental. É importante conversas com filhos e parentes.
Ação 9 – Importante a ação conjunta do poder público e a sociedade civil para enfrentar o problema atual, que culminou nos eventos registrados nas escolas brasileiras no mês de abril.
Professor Marcos informou ainda que está preparando audiência pública com participação de membros do sindicato dos professores das escolas públicas, especialistas, Universidade Estadual de Goiás (UEG). O objetivo é estabelecer medidas reais e cabíveis para cuidar de Anápolis, orientar professores, escolas e todas as redes afins. Para apontar caminhos para famílias que se sentem inseguras.
(Foto – Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)