Professor Marcos cobra melhorias para cuidadores e professores de atendimento especializado

O vereador Professor Marcos Carvalho (PT) cobrou na tribuna, na sessão desta terça-feira (17.out), a modificação da forma de ingresso das cuidadoras e uma gratificação aos professores de atendimento especializado que atuam na rede municipal de ensino.

Segundo o vereador, são vários pontos que precisam ser revistos, valorizando esses profissionais na proporção da importância deles em uma realidade que busca uma sociedade mais inclusiva. A partir do ingresso na rede via concurso público ou processo seletivo, alguns direitos importantes, como férias, 13º salário e contribuição previdenciária, seriam considerados.

Marcos afirmou que defende, inclusive, que no futuro uma gratificação seja criada aos 90 professores de atendimento especializado. Além disso, disse o vereador, é preciso repensar a distribuição dos intérpretes de Libras na rede, pois alguns, que trabalham em mais de uma escola, precisam utilizar o horário do almoço para fazer esse deslocamento.

É preciso pensar ainda em um concurso público ou processo seletivo para ampliar esses servidores. São mais de mil alunos com necessidades específicas”, disse o vereador, também defendo o investimento em recursos, sobretudo tecnológicos, que possam melhorar o aprendizado dessas crianças.

Professor Marcos historiou o tratamento dado à educação especial ao longo da história, que só passou a existir de fato a partir da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Até então as crianças com necessidades especiais não eram obrigatoriamente matriculadas, o que havia muitas recusas.

“Hoje essas pessoas têm direito à matrícula na rede regular. A LDB criou diretrizes. Ela explica que o atendimento precisa acontecer no contraturno, com professores especialistas e sala com recursos. Mas, infelizmente, a realizada no país é que faltam recursos de alta tecnologia que possam fortalecer esse aprendizado”, explicou o vereador.

Marcos ressaltou que a sociedade se transforma, as síndromes e transtornos são descobertos e os padrões precisam ser estabelecidos. “E precisamos de uma perspectiva inclusiva”, completou.