Pastor vereador Wilmar Silvestre (PT) é escolhido presidente da comissão de Direitos Humanos
O grupo tem o dever de analisar e dar pareceres a projetos cujos assuntos tratem dos direitos humanos dos cidadãos anapolinos. Mas, segundo explicações do presidente, a CDDHC quer trabalhar na busca de soluções para os problemas do município. “As drogas são a febre agora e queremos fiscalizar as entidades que trabalham na recuperação de usuários, saber se estão aplicando corretamente os recursos encaminhados pelo Executivo”.
Os demais membros da Comissão concordaram em visitar as entidades e manter um contato maior com familiares para incentivar que denúncias sejam feitas. A professora Geli disse que é necessário também olhar para as mulheres e presidiários. “Temos que fazer um trabalho de apoio com os familiares porque na cadeia não tem apenas bandido”, afirmou.
Para Eli Rosa, o vereador é a voz do povo e, por isso, a Câmara Municipal pode ajudar os parentes de envolvidos com drogas e crimes a buscar ajuda. “Podemos utilizar a tribuna nas Sessões Ordinárias e os meios de comunicação para incentivar as pessoas a denunciar os casos, a pedir apoio”.
A comissão de Direitos Humanos é uma comissão de mérito, ou seja, reúne-se apenas para tratar assuntos específicos à sua titularidade. Os encontros ocorrem mediante encaminhamento de projetos após as reuniões da comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Caso haja projeto para ser discutido, o presidente do grupo convoca a reunião que deverá acontecer às quartas-feiras, a partir das 9h.