Pastor Elias mostra caso de paciente de alta complexidade que não consegue realizar cirurgia de urgência
Pastor Elias mostra caso de paciente de alta complexidade que não consegue realizar cirurgia de urgência (Foto: Ismael Vieira)
O vereador Pastor Elias Ferreira (PSDB), fez um desabafo na tribuna do plenário durante a sessão ordinária desta segunda-feira (3.dez). Ele contou que somente na última semana realizou mais de 30 atendimentos em seu gabinete de pessoas relatando problemas para conseguir atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele deu o exemplo da família de um senhor chamado Otaviano Araújo do Prado. “Ele não conseguiu atendimento na rede pública. Liguei para um médico que recebeu o seu Otaviano no Hospital Ânima e disse que o caso dele é grave, cirúrgico, mas que o procedimento não era feito naquele hospital”, disse.
Pastor Elias disse que na manhã desta segunda-feira, o médico ligou novamente para seu celular informando que o paciente tem uma ruptura de artéria e que se não for operado de hoje até amanhã, ele pode morrer.
“A cirurgia é feita somente em Goiânia. O médico disse que é grave, a Regulação de Anápolis mandou para Goiânia que recebeu a indicação, mas não considerou o caso de seu Otaviano como grave, portanto, não libera o procedimento com urgência”.
O vereador disse que já falou com secretário de Saúde, Lucas Leite, com o diretor de Regulação de Anápolis, Daniane Marinho e até com secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, mas até agora o senhor Otaviano segue internado na Santa Casa de Misericórdia.
“E ele vai morrer. Pelo amor de Deus. O povo pede socorro, só falta agora eu falar com o Papa para conseguir ajudar esse paciente. A família dele está atrás do Ministério Público. Daqui uns dias o povo de Anápolis quando passar mal pode ir diretor ao Ministério Público, porque não consegue atendimento nos hospitais”, reclamou.
Pastor Elias disse ainda que a Câmara Municipal deve sim convocar o secretário Lucas Leite e o diretor de Regulação, Daniane Marinho para mostrar a realidade e as dificuldades do setor em Anápolis.
“Vamos trazer essa discussão para a Casa. O povo está desesperado, morrendo”, concluiu.