Pastor Elias informa que Secretaria de Saúde firmou novo contrato com cooperativa de anestesistas

por marcos — publicado 20/08/2018 18h11, última modificação 20/08/2018 18h11
Pastor Elias informa que Secretaria de Saúde firmou novo contrato com cooperativa de anestesistas

Pastor Elias também falou sobre alta demanda na Santa Casa (Crédito foto: Ismael Vieira)

O vereador Pastor Elias Ferreira (PSDB) falou na tribuna, nesta segunda-feira (20.ago), sobre a paralisação do trabalho dos médicos anestesistas na rede municipal, com atendimento prestado apenas em casos de cirurgias de emergência.

Ele informou que esteve em reunião com o secretário municipal de Saúde, Lucas Leite – juntamente com os vereadores Lélio Alvarenga (PSC), Deusmar Japão (PSL) e João Feitosa (PTB) – quando foi informado que o problema já foi sanado, pois um novo contrato foi firmado com uma cooperativa de anestesistas.

“Foi assinado um contrato de seis meses, a ser publicado no Diário Oficial de Anápolis, e tudo voltará ao normal”, explicou o vereador. Segundo Pastor Elias, a Câmara estava acompanhando de perto o caso, após manifestações da população nas redes sociais e pessoalmente, nos gabinetes dos vereadores.

Ele também informou que o prefeito Roberto Naves (PTB) e o secretário Lucas Leite estavam nesta segunda-feira em Goiânia, em reunião com o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, para tratar de demandas da cidade. “Fico feliz que seja assim, pessoalmente, ao invés de falar apenas por telefone”.

Pactuação
Pastor Elias informou também que esteve com os demais vereadores na Santa Casa de Misericórdia, em uma reunião com a irmã Rita Cecília. A pauta tratada foi a notícia de um possível fechamento da UTI Pediátrica da unidade, que se desdobrou para a disparidade entre a quantidade de pessoas atendidas na Santa Casa e os recursos públicos que chegam para cobrir essa demanda.

“A região do Pirineus é formada por 10 municípios, já a macrorregião que coloca a UTI da Santa Casa como referência tem 60 cidades. Relatório da irmã Rita mostra que no último mês a unidade atendeu 96 municípios”, disse Pastor Elias.

Segundo ele, é preciso fazer uma audiência pública e tratar mais profundamente essa questão da pactuação, já que o atendimento a pacientes de outras cidades é feito em Anápolis, mas os recursos públicos da pactuação acabam não chegando.

“Precisamos saber onde está o gargalo. Tem gente saindo de Aparecida de Goiânia, do Recanto das Emas, em Brasília, para ser atendida pelo SUS aqui em Anápolis”, comentou Pastor Elias.