Lisieux José Borges critica Saneago pela qualidade ruim de água fornecida e cobra mais investimentos da empresa

Na sessão ordinária desta quarta-feira (5.jun), na tribuna, o vereador Lisieux José Borges (PSB) fez críticas à Saneago, em função da qualidade ruim de água fornecida em alguns bairros de Anápolis, segundo ele, especialmente, em bairros da região leste da cidade, como Parque Brasília e Bairro de Lourdes.

Lisieux disse que o programa da empresa, de tapa-buracos, não funciona e que, repetidamente, é fornecida água suja a parte significativa da população. “A Saneago sempre foi motivo de problemas em Anápolis, há vários anos”, comentou.

O vereador do PSB lembrou que, há alguns anos, sob sua solicitação, a Câmara Municipal realizou audiência pública, com a presença do então presidente da Saneago, Jales Fontoura. À época, disse Lisieux, além do Piancó a Saneago passou a buscar água no Anicuns, Capivarí, Padre Souza e Corumbá.

O Contrato de Programas firmado entre a Saneago e a Prefeitura de Anápolis, em 2020, lembra Lisieux, abrange o projeto para a construção de um grande reservatório de água na cidade. “Aparentemente esse projeto está em andamento, com estudos preliminares”, explicou.

O novo barramento, disse o vereador, começa com 26 metros e pode chegar, ao final, a 38 metros, ampliando significativamente a reservação de água bruta para o abastecimento da cidade. Lembrou que foi feita recuperação de nascentes na região e o Piancó ficou “um pouco mais sustentável”. E citou ainda o reservatório do Leblon, em fase de construção.

Lisieux José Borges disse que tem acompanhado postagens de pessoas agradecendo a Saneago pela execução de serviços. “Não temos que agradecer. A empresa mal cumpre a obrigação dela. Em Anápolis a previsão é investir R$ 526 milhões em 30 anos. Mas em Aparecida são mais de R$ 903 milhões, e mais de R$ 1,2 bilhão para os próximos anos, e lá o serviço é quarteirizado, para a BRK Ambiental”, informou.

A Saneago, disse Lisieux, fatura em Anápolis R$ 250 milhões ao ano, “e isso significa de 7% a 8% de todo o seu faturamento”. Assim, explica o vereador, os investimentos planejados para 30 anos serão pagos, no máximo, em dez anos. “A empresa precisa prestar um serviço de qualidade. Pagamos por todo o serviço. É obrigação ehá margem significativa para realizar esse trabalho”, conclui.

(Foto – Ismael Vieira)