Lisieux Borges defende projeto que permite Samu encaminhar pacientes para hospitais privados
Segundo ele o Samu tem dificuldades atualmente em realizar esse tipo de procedimento. “Sabemos que antes da pandemia pelo menos 30 por cento da população tinha plano de saúde privado, agora esse percentual certamente é maior”, ponderou.
Na atualidade, lembrou Lisieux Borges, todos os acolhidos pelo Samu são direcionados à rede pública de saúde, seja para o Hospital de Urgências, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Municipal e UPA. “Assim há um congestionamento de leitos, além de mobilizar profissional médico, exames necessários”, alertou. Segundo ele, via de regra, após este primeiro atendimento muitos pacientes que tem plano de saúde são transferidos para unidades particulares. O transporte é feito, de novo, pelo Samu, “que acaba realizado atividade em dobro”.
Lisieux José Borges revelou que havia apresentado seu projeto ao ex-secretário municipal de Saúde, André Braga, que é oriundo do Samu, “ele me disse que havia feito a mesma coisa em Goiânia e que o sistema funciona até hoje perfeitamente”. O vereador revelou que apresentou também o projeto ao atual secretário de Saúde, Júlio César Espíndola; ao diretor da Urgência e Emergência, Eduardo Sardinha; e à chefe do Samu, Eliane Moreira. “Todos gostaram da ideia e entendem a necessidade de abrir um canal de comunicação com a rede privada”, explicou.
Viaduto Recanto do Sol – Lisieux Borges lembrou que à época da discussão sobre a construção de viadutos ao longo da Avenida Brasil, especialmente em função da implantação do corredor de ônibus, debateu o assunto com um técnico especialista oriundo do sul do país, “que dizia que viaduto serve para empurrar o congestionamento para o próximo cruzamento”.
O vereador reconhece que o problema de congestionamento verificado no viaduto do Recanto do Sol não seja apenas devido à retirada de semáforos na Avenida Brasil. Mas ressalta que até próximo ao viaduto a avenida conta com três pistas, que em seguida são reduzidas a duas, “o que provoca um afunilamento do tráfego, gera congestionamento, pois os veículos ainda têm que fazer a conversão na alça interna”.
Por fim, o vereador informou que nesta terça-feira (4.mai) levou proposta de modificação do fluxo naquele local à Companha Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), com indicação para se estabelecer um fluxo unidirecional, sem fazer conversão na alça. “Os diretores gostaram da ideia. Disseram que precisam do apoio do Dnit”, concluiu.
(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)