Lisieux Borges critica governador por nomear secretários que desconhecem a realidade de Goiás
Lisieux Borges critica governador por nomear secretários que desconhecem a realidade de Goiás (Foto: Ismael Vieira)
O vereador Lisieux José Borges (PT) criticou na tribuna, nesta quarta-feira (15.mai), o tratamento do governador Ronaldo Caiado (DEM) com a cidade de Anápolis e as nomeações feitas por ele de secretários que desconhecem a realidade de Goiás.
“O governador usou como slogan na campanha ‘devolver Goiás para os goianos’. E ele quando ganhou contratou uma verdadeira legião estrangeira para lhe ajudar, a começar pela transição. Um monte de gente de São Paulo veio discutir Goiás”, discursou o vereador.
Lisieux ressaltou que Caiado acabou tirando os incentivos fiscais concedidos pelo Estado, algo essencial para a atração de empresas, prejudicando sobretudo Anápolis. “E é importante frisar que nessa área da Indústria e Comércio, sempre tínhamos um nome no primeiro escalão, o que não ocorre agora”, completou o vereador.
Lisieux também questionou o conhecimento da secretária estadual de Educação em relação a Goiás. “Ela é do Paraná, com formação em Rondônia, e deve ter uma formação extraordinária para cuidar das nossas questões. O ensino é universal, mas temos nossas demandas próprias aqui”.
O vereador citou, por exemplo, a necessidade de novas sedes para as escolas Salvador Santos, General Curado e Vinicius de Morais. “O que a secretária sabe dessa realidade? Como ela vai gerenciar essas demandas?”, questionou Lisieux.
Em relação ao secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino Júnior, o vereador disse que ele nem sabia da importância da Santa Casa de Misericórdia para Anápolis e região. “E o governador enquanto parlamentar nunca trouxe um centavo para Santa Casa em forma de emendas. É bom frisar isso”.
Lisieux ressaltou que o governo estadual precisa se atentar com o pagamento dos valores retroativos do convênio com a filantrópica, pois há diversos fornecedores da Santa Casa que seguem servindo a instituição, mesmo diante da crise financeira.