Lélio diz que primeira ação do seu mandato, em 2017, questionou paralisação da obra da Câmara

por marcos — publicado 05/06/2018 13h50, última modificação 05/06/2018 13h52

Foto: Ismael Vieira

O vereador Lélio Alvarenga (PSC) disse na tribuna, nesta terça-feira (5.jun), que foi o primeiro na atual legislatura a tratar oficialmente da paralisação da obra da nova sede da Câmara Municipal, através de requerimento datado de 26 de janeiro de 2017.

Ele explicou que através do documento aprovado em plenário pediu que fosse encaminhado ofício ao prefeito Roberto Naves (PTB), solicitando informações sobre o fundo criado pelo Executivo e Legislativo para bancar parte da obra. O acordo era de depósitos mensais de R$ 50 mil feitos por cada ente, depois ampliados para R$ 70 mil.

Lélio salientou que esse montante, que já somava R$ 4,509 milhões, acabou sendo utilizado pelo então prefeito João Gomes (na época PT, hoje PSDB) no final do seu mandato, em 2016, para pagamento de servidores. O vereador falou que analisou as contas da gestão referentes ao último quadrimestre daquele ano, mas não encontrou informações detalhadas do uso do dinheiro que deveria ir para a obra da Câmara.

Para Lélio, a paralisação da construção não acontece apenas por falta de projetos, mas também por falta de dinheiro. “Havia um acordo de cavalheiros [para constituição do fundo financeiro]. Se tivesse o dinheiro hoje, a construção estaria bem adiantada”, ressaltou.

O vereador lembrou que ao tratar do tema desde que assumiu seu mandato, tem cumprido sua obrigação de fiscalizar recursos oriundos de impostos pagos pela população.

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