Leandro Ribeiro faz defesa de incentivos fiscais e pede que CPI ouça presidente da Fieg
O presidente Leandro Ribeiro (PTB) fez um apelo na tribuna, na sessão desta terça-feira (15.out), para que os deputados estaduais da CPI dos Incentivos Fiscais possam rever alguns pontos da atuação da comissão, evitando prejuízos ao setor produtivo e, consequentemente, ao Estado de Goiás.
“Os empresários estão preocupados, pois os deputados se negam a receber o presidente da Fieg, Sandro Mabel, que quer falar sobre a importância dos incentivos”, discursou Leandro. Ele informou que havia conversado com dois donos de empresas de Anápolis, cada um com pelo menos 1,4 mil empregos gerados nos seus negócios, que demonstraram preocupação com os desgastes provocados pela CPI.
Leandro lembrou que toda empresa do Daia conta com algum tipo de incentivo fiscal, conquistado ao longo dos anos e que foi convalidado pela ministra Rosa Weber no ano passado, quando o vereador era titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás. “Ou seja, o ato deu segurança jurídica à classe”.
A perda dos incentivos, ou mesmo a instabilidade gerada a partir da CPI, ressaltou o presidente da Câmara, pode provocar a saída de empresas de Goiás. Segundo ele, o Distrito Federal está atento a essa questão e pronto para oferecer condições melhores para empresários interessados em transferir suas indústrias.
Em contrapartida, Leandro ressaltou que o número de desempregados no país chega a 13 milhões. “Temos três deputados: Amilton Filho, Antônio Gomide e Coronel Adailton. Que eles defendam os empresários de Anápolis perante essa Comissão Parlamentar de Inquérito”, completou.
O vereador destacou que a atração de novos investimentos não tem sido fácil perante um cenário de grande competitividade. Por isso, a Câmara tem feito a parte dela. “Recentemente aprovamos a área para a implantação de um distrito industrial municipal e vamos estudar os incentivos fiscais que podem ser dados por parte do poder público local”.
Leandro Ribeiro fez um último apelo ao deputado Humberto Aidar (MDB), presidente da CPI dos Incentivos Fiscais: que receba o presidente da Fieg e escute as demandas da classe empresarial. “Goiás é hoje o segundo polo farmoquímico do Brasil e o quarto no setor metal mecânico. Não podemos perder isso”, concluiu.