Landim chama atenção para a falta de refrigeradores de vacinas em postos de saúde
O vereador Alfredo Landim (PT) demonstrou preocupação em seu discurso na tribuna, nesta segunda-feira (7.out), em relação à campanha de vacinação contra o sarampo em Anápolis.
Ele iniciou lembrando que na audiência pública de prestação de contas da Prefeitura de Anápolis, na semana passada, fez uma pergunta em relação ao assunto, relacionada ao condicionamento das doses nas unidades de saúde.
Depois disso, Landim disse que visitou 15 postos do Programa Saúde da Família (PSF). Já sua assessoria esteve em outros 18. “E tivemos as mais variadas respostas. A gente percebeu que somente 50% das unidades estão aptas a receber as vacinas”.
Para ele, essa falta de capacidade de acondicionamento das doses pode implicar em não cumprimento da meta de cobertura vacinal na campanha do sarampo.
Landim informou que no começo do ano foi aberta uma licitação para compra de 21 refrigerados para vacinas, mas que somente 13 chegaram aos postos de saúde. “Então faço um alerta. Não estou nem cobrando, mas que o secretário de Saúde aperte o passo para deixar esses refrigerados em locais estratégicos”, comentou.
Segundo o vereador, na sua região – Vivian Parque, Calixtópolis, Morumbi e Jibran El Hadj – as pessoas tem que se vacinarem na Vila União, o que precisa ser revisto pela administração municipal.
Landim também rebateu fala de um colega na audiência de prestação de contas, que afirmou que ele não andava na cidade, pois não estava presente nas inaugurações e nos eventos de lançamento de ordens de serviço.
“Ele disse que a função do vereador é fiscalizar, e está certo, mas o vereador tem também que elaborar projetos e fazer requerimentos. Ele não está aqui para ser plateia de presidente, governador e muito menos de prefeito. Nas ordens de serviço e inaugurações o vereador vai se quiser, ele tem livre arbítrio”, ressaltou.
Alfredo Landim falou ainda que o vereador precisa é olhar o que está faltando para a população, pedir planilhas de custo e outras atuações na área da fiscalização. “Eu perguntei ao prefeito sobre a lavanderia municipal. Ele me deu uma resposta e fiquei satisfeito, pois houve sequência”, disse.
Segundo ele, esse é um exemplo de que o vereador deve cobrar, do contrário as máquinas não vão para os bairros para fazer asfalto, não será feita a troca de lâmpadas nos postes.
“Fica aí esse alerta meu. E falar ao vereador que eu não preciso ir aos eventos. Agora se precisar de mim para um trabalho digno, é só ligar no meu celular ou mandar uma mensagem ou ir ao meu gabinete, que lá tem minha agenda diária”, completou.