José Fernandes relembra infância pobre e diz querer colaborar com projeto de doação de lotes
Segundo ele, ao pedir vistas do projeto, sua ideia era contribuir com a iniciativa que vai doar 2.800 lotes para famílias carentes de Anápolis.
"Quando peguei o texto para ler, lembrei de onde eu sai. Do sonho que eu tinha de ter um lote, uma casa própria, morando por 20 anos em uma invasão no Anápolis City", contou José Fernandes.
O vereador do PSB contou que leu o projeto do Executivo por mais de 10 vezes. "E repito, queria contribuir para ajudar. Estudei termos que tratam de desafetar áreas, venda direta, edital de chamamento, processo de licitação, enfim. Vamos melhorar isso, especificar as cláusulas", explicou.
José Fernandes comentou que além da doação de lotes, o projeto do Executivo trata de vendas de áreas públicas para colaborar com a construção das casas e ainda de disponibilidade de ofertar cheques de R$ 10 mil para os contemplados", continuou.
"Mas não cita o valor das áreas, apenas cita que são 51 e que o dinheiro da venda vai para uma conta única que ainda não existe, ainda estamos votando esse projeto na Casa. Ainda não foi sancionada a lei, nem criada a conta", comentou.
Assim José Fernandes reforçou que nunca foi contrário a inciativa, mas que apenas queria colaborar com a proposta, "melhorando a sua redação. Foram dois anos para sua elaboração e eu fiz um pedido de estudo que durou dois dias". frisou.
José Fernandes finalizou seu discurso emocionado. "Não analisei o projeto com finalidade política. Gostaria de ver estudos de impacto na mobilidade, por exemplo. Voto e sou a favor da iniciativa. Eu fui um moleque que cresceu em uma invasão na Avenida Perimetral do Anápolis City. Não tenho mérito próprio, olho minha história e reconheço o mover de Deus na minha vida", concluiu.