José Fernandes reafirma que não responde a qualquer processo criminal
Ele informou que repercutia o assunto para dar satisfação às pessoas de bem, seus amigos, eleitores e pessoas que o conhecem. Disse que falava agora sobre o tema a partir da publicação de reportagem, pois não fez isso antes já que o processo corre em segredo de justiça e ele nem faz parte dele.
“Eu não sou réu confesso. Eu não respondo qualquer processo criminal, seja na justiça estadual, seja na justiça federal. Eu quero desafiar agora: minha carta de renúncia está escrita, se alguém mostrar que respondo a processo”, disse o vereador. “Sou inocente e não respondo por processo criminal, eu sou ficha limpa”, completou.
José Fernandes ressaltou que existe um processo, com pessoas que ele nem conhece e que supostamente cometeram crime. E em conversas com o delegado e com o promotor, ele sempre reafirmou que não cometeu crime.
O vereador explicou que foi chamado pelo promotor de Justiça, que lhe propôs um acordo. “Ele disse que não via sentido nisso [na denúncia], mas que existia uma ferramenta social. Disse que tinha checado e que não havia conduta criminosa, não tinha transferência de dinheiro, contato ou telefonema”, disse José Fernandes.
O vereador afirmou que quem furou o segredo de justiça não pegou o áudio gravado na frente do promotor, onde ele falou que não cometeu crime, não fez contatos, não conhece os agentes que são criminosos. E que nesse momento ele não acessa mais o processo porque não é réu. “Eu não tinha me manifestado porque está em segredo de justiça”, completou.
“Falo em claro e em bom tom para quem gosta de mim e me acompanha: tem polícia e bandido, eu sou polícia. Estou vereador, mas sou polícia, sei quando o bandido está passando perto de mim. Eu sou inocente, não respondo processo criminal, não sou réu. Eu não devo nada para a justiça”, discursou José Fernandes.
“Tanto é que o próprio Ipasgo me chamou para credenciar, desde janeiro meu nome está na lista. Qual sentido de um potencial bandido que ofende o Ipasgo e agora é chamado [pelo órgão]? Ele próprio reconheceu e está me chamando desde janeiro”, completou.
José Fernandes disse que vai continuar até o último minuto desse mandato com a cabeça erguida e com a reputação ilibada. “Anápolis está doente e não se vira a chave polícia-bandido. Não devo nada”, prosseguiu.
“Mando um abraço fraterno às centenas de mensagens que recebi. Muitos sem saber do assunto, disseram que confiam em mim. Obrigado. Aos meus familiares, essa é a parte mais sensível. O cuidado nas palavras: estou literalmente fazendo isso agora. [...] Não foi dessa vez. Mãe, não chora não. A senhora conhece seu filho. Continuarei com a mesma guarra e determinação. O Legislativo sofre outro ataque e estou pronto e preparado para dar satisfação a qualquer pessoa”, finalizou.