José Fernandes pede interdição provisória do Parque da Cidade devido a afogamentos
Médico legista, José Fernandes contou que viu o corpo da vítima, Isaías de Jesus Barbosa, no IML e que a morte foi “puramente por afogamento”. “Os colegas afirmaram que ele não tinha bebido, mas recolhemos o sangue, como rotina, e vamos saber depois”.
O vereador ressaltou que tem vivido uma “fase fitness” e por isso tem feito questão de conhecer os parques de Anápolis. Em relação ao Parque da Cidade, ele afirmou que o local não é hoje um ambiente de entretenimento.
“É preciso ir naquele lugar e lacrar o acesso. O que vai ser feito – reforma, concessão para iniciativa privada – depois se faz uma audiência pública e resolve isso. O que urge é fechar o acesso àquele parque”, discursou José Fernandes.
O vereador seguiu relatando sua visita ao espaço. “Eu fui lá e o que me espantou, no início, não tinha 100 metros da entrada, [avistei] dois usuários fumando maconha. Seguindo a trilha, que é sem asfalto, tinha um casal que eu não sei exatamente o que estava fazendo”.
José Fernandes disse que contou cerca de 30 pessoas no parque e ele fez perguntas para pelo menos dez. “Não sabiam o nome de vereador e não estão nessa bolha política. É preciso dar consciência e segurança [a eles]. Falei que havia morrido uma pessoa naquela água há duas horas, mas me disseram que a água estava ‘batizada’ e ninguém mais morreria naquele dia”.
“Não vou enumerar o que está estragado [no parque]. Estou pedindo para fechar aquele espaço e evitar novas mortes. Não é a primeira morte e acredito que não será a última”, concluiu o vereador.