José Fernandes informa que programa DST/AIDS está sem estrutura e em processo de desmanche
O vereador José Fernandes (MDB) disse, na tribuna, durante sessão ordinária desta quarta-feira (13.dez), que o programa DST/AIDS, que funciona nas instalações da Osego, no Bairro Jundiaí, está sem estrutura mínima de funcionamento e, segundo ele, experimenta um processo de “desmanche”.
José Fernandes alertou que está faltando até papel. Segundo ele, o programa foi implantado em 1996 e, três anos depois, reconhecido pelo Ministério da Saúde. E, a partir daí, começou a receber recursos federais para seu custeio. Por meio do programa é feito o cuidado com a população diagnosticada com HIV Positivo.
Segundo o vereador, essas pessoas já trazem “uma roupagem de preconceito, seja em função do lugar aonde chega, onde toca, em que copo bebe água”. O ambulatório, disse, atende 2 mil pacientes com HIV positivo. Desses 20 são gestantes e 9 crianças. “Pessoas que precisam de acompanhamento regular, para baixar carga viral e não transmitir o vírus para o bebê ainda no ventre”.
As campanhas de orientação e prevenção sobre DST e AIDS, afirma José Fernandes, são fundamentais no processo de acompanhamento. “Mas, qual a última campanha que aconteceu, relacionada à prevenção desse grupo? Em Anápolis não faz, não é mo foco, não é o interesse. E agora vemos um desmanche do programa”, disse.
O custeio do programa, informou o vereador, é garantido por uma verba de R$ 40 mil provenientes do Governo Federal. Segundo ele, o município não coloca dinheiro. “O programa DST/AIDS corre o risco de acabar, por incompetência de gestão”, concluiu.
(Foto – Ismael Vieira)