José Fernandes alerta para prática de irregularidade no preenchimento de formulário de comorbidades
Segundo José Fernandes a assinatura do médico é o único documento que prova, no formulário, se a pessoa pode ou não ser imunizada devido a alguma das comorbidades estabelecidas pelo Ministério da Saúde. “Não faça o favor de assinar em branco para o preenchimento à distância. A assinatura do médico não está totalmente segura. Fraudes virão e a competência de investigar é da Polícia Federal”, alertou.
José Fernandes fez uma sugestão às autoridades de Saúde, com objetivo de proteger a idoneidade do processo e gerar mecanismos que agreguem segurança: juntar ao formulário, além do ateste, um relatório do médico que o está assinando. Segundo ele o formulário atual exige apenas um ‘X’, não solicita relatório de exames e comorbidades, “e isso é um caminho aberto para coisas que não são lícitas”.
Quantidade de vacinas – José Fernandes disse ainda que esteve no ginásio da UniEvangélica, no dia anterior, e constatou dificuldades quanto ao número de vacinas contra Covid-19 disponibilizadas para a segunda dose e o número de pessoas em busca do imunizante. Contou que havia longa fila de idosos do lado de fora do ginásio e também do lado de dentro, “com aglomeração”.
Segundo ele houve inclusive um início de revolta provocada por um grupo de idosos que não conseguiu acesso à vacina, “eles queriam interditar a Avenida Universitária em protesto”. A Polícia Militar teve que intervir. “Sugerimos à Secretaria de Saúde que, quando chegar vacina e sabe que a quantidade não será suficiente para a segunda dose, faça uma comunicação antes, escalone a idade, não espere os idosos se deslocarem, para não ficarem fritando no sol”, ressaltou o vereador.
(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)