José Fernandes alerta para acidentes de trânsito com vítimas fatais em Anápolis “números altos”
Em discurso na tribuna do plenário, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (8.fev), o vereador José Fernandes (PSB), falou sobre sua preocupação com a quantidade de acidentes de trânsito que acontecem diariamente em Anápolis, muitos com vítimas fatais.
José Fernandes é médico legista e relatou que no plantão do Instituto Médico Legal (IML) do último final de semana realizou quatro necropsias “Duas foram de vítimas de acidente de trânsito. Me incomodou muito esse número e quis trazer o assunto para o plenário”, disse.
“Hoje, no início da manhã tivemos mais uma morte em trânsito da cidade. Um trabalhador do Daia perdeu a vida. E não estou falando de um bêbado, mas de uma pessoa que saiu de casa para trabalhar e não chegou ao seu destino, não vai voltar para casa, para família”.
O vereador reforçou seu pronunciamento com estatísticas. “De janeiro até hoje em Anápolis, temos 15 mortes. O número é alarmante. Em Goiás no ano de 2020, foram 1.170 mortes. É o quarto Estado do Brasil em número de indenizações por vítimas de acidente nesse quesito. E não é proporcionalmente falando. É número absoluto mesmo”, citou.
O vereador listou algumas campanhas educativas que trazem frases de impacto sobre o assunto. “Trânsito é feito de gente e gente merece respeito”, “Atendeu o celular, desligou a vida”, “Use o cinto de segurança”, “Não use o celular”, “Respeite aos limites de velocidade”.
“E não é atoa que esses são títulos usados. É a verdade. Essas mensagens não podem entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não podemos ser impactados apenas quando perdemos alguém próximo vítima de acidente. É responsabilidade de todos”, frisou.
José Fernandes falou ainda sobre as barreiras eletrônicas que voltaram a funcionar na cidade no dia 4 de fevereiro.
“Precisava disponibilizar mais barreiras. Aumentar sinalização e fiscalização, reforçar as ações de segurança nas proximidades das escolas. Estou no IML há dez anos, temos muitas mortes. E como ortopedista há 15 anos, atendi muitos pacientes de acidentes com sequelas em pessoas de todas as idades. É estatística, merece nossa atenção”, terminou.