João da Luz vai a ministérios em Brasília cobrar explicações para aumento da energia em Goiás
O vereador João da Luz (PHS) informou na tribuna, nesta quarta-feira (7.nov), que esteve em Brasília, juntamente com o vereador Deusmar Japão (PSL), no Ministério das Minas e Energia e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para protocolar requerimento aprovado em plenário na Câmara Municipal, cobrando os motivos que autorizaram a Enel a aumentar a tarifa em Goiás.
O requerimento de autoria de João da Luz questiona o aumento, considerando que a empresa não tem cumprido requisitos básicos, como evitar quedas constantes e prolongadas de energia elétrica. O vereador também questiona a falta de investimentos por parte da Enel – a obrigação é que o incremento nas cidades goianas chegue a R$ 3 bilhões.
A Aneel aprovou recentemente a quarta revisão tarifaria periódica da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg-D). Para os consumidores atendidos na alta-tensão, o efeito médio é de 26,52%; para a baixa tensão, fica em 15,31%, em média. Para os consumidores residenciais, o reajuste foi de 15,17%.
João da Luz também informou que cobrou no Ministério das Minas e Energia a retomada da eletrificação rural em Goiás – ele protocolou um ofício no órgão. Segundo ele, havia um acordo da União com a Enel para a continuidade do programa Luz para Todos.
“Foi criada a expectativa. São famílias que aguardam a energia desde 2014. Goiás tem 18 mil famílias na zona rural esperando o benefício”, frisou João, lembrando que a universalização da energia é uma lei federal, um direito de todos os cidadãos. “Caso não sejamos atendidos, o próximo passo a ir ao Ministério Público”, completou.
Cidades
João da Luz disse que também esteve com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e sugeriu à Mesa Diretora que o convide para falar dos benefícios alcançados para Anápolis ao longo do ano.
Black Friday
Presidente da Comissão de Direitos do Consumidor, João da Luz pediu ao consumidor anapolino que fique atento à Black Friday, marcada para 23 de novembro. Segundo ele, todo anúncio enganoso, que não obedeça as regras da promoção, deve ser denunciado no Procon.