João da Luz revela que Caiado assinará isenção do diesel para transporte coletivo de Anápolis

por Marcos Vieira publicado 23/11/2021 12h17, última modificação 23/11/2021 12h17
O vereador João da Luz (DEM) revelou na tribuna, na sessão desta terça-feira (23.nov), que o governador Ronaldo Caiado (DEM) se comprometeu a assinar decreto que inclui Anápolis na lista de cidades que isenta o transporte coletivo da cobrança do ICMS do óleo diesel.
João da Luz revela que Caiado assinará isenção do diesel para transporte coletivo de Anápolis

Vereador João da Luz, do DEM (Foto: Ismael Vieira)

“Estivemos com o governador e entregamos em suas mãos esse pedido. Ele [Ronaldo Caiado] até ficou preocupado, pois disse que na época que assumiu o mandato havia pedido para tirar a isenção de todos, por causa da questão fiscal. Mas agora ele tratará dessa disparidade, pois Goiânia e região metropolitana é atendida, mas Anápolis não”, disse João da Luz.

Segundo o vereador do DEM, a isenção será assinada pelo governador em janeiro de 2022. “Isso é uma vitória para a luta do Legislativo anapolino e para os passageiros que se utilizam do ônibus”, ressaltou João, citando a proposta da empresa Urban, classificada por ele como “inconcebível”, de aumento de 80% na tarifa. “E lutamos para que seja de 15%”, completou.

O vereador explicou que cálculos da Agência Reguladora do Município (ARM) mostram que a isenção do ICMS do diesel desonera em 6% a planilha de custos da empresa concessionária de transporte coletivo. “E se o aumento for de 15%, retirando esses 6%, teremos somente 9% de reajuste”, informou.

“Esse é nosso pleito, essa é nossa briga para que haja consciência, principalmente da empresa, nesse momento de busca de reajuste”, frisou João da Luz.

O vereador também informou que pediu ao governador Ronaldo Caiado que regulamente a lei número 20.657/2019, que autoriza o Poder Executivo estadual a regulamentar o Serviço de Transporte Público Alternativo Intermunicipal de passageiros em Goiás, através de veículos do tipo van e similares.

“São 3 mil trabalhadores na clandestinidade hoje e que carecem dessa legalidade para exercerem seu ofício com segurança para si próprio e para os passageiros”, frisou João da Luz.

“Eu disse ao governador que se ele atender esse meu pedido, é como se eu tivesse ganhado na loteria”, completou o vereador.

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