João da Luz faz apelo para que governo federal crie subsídios para energia solar fotovoltaica

por Marcos Vieira publicado 11/08/2021 11h17, última modificação 11/08/2021 11h17
Em discurso na tribuna, na sessão dessa quarta-feira (11.ago), o vereador João da Luz (DEM) repercutiu Moção de Apelo de sua autoria, aprovada em plenário, que pede a criação de uma política pública de subsídios e incentivos que garanta à população acesso ao uso de energia solar fotovoltaica.
João da Luz faz apelo para que governo federal crie subsídios para energia solar fotovoltaica

Vereador João da Luz, do DEM (Foto: Ismael Vieira)

O documento será encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

“A proposição visa garantir uma política de maior acesso à energia solar fotovoltaica, pois o Brasil tem um dos maiores potenciais desse tipo de energia no mundo”, ressaltou João da Luz.

Segundo ele, o aumento exacerbado de energia gerada através de hidroelétricas abre a possibilidade de o governo desenvolver incentivos e subsídios a uma energia limpa e gratuita. “Desse modo é de suma importância um acesso mais prático e efetivo da população a esse sistema”, disse.

João da Luz também fez um apelo ao superintendente da Caixa Econômica Federal, que faça com que os fiscais adequem os valores em suas avaliações para financiamento de imóveis.

“Os pequenos empreendedores estão prejudicados. Tivemos a inflação em decorrência da pandemia que incidiu numa casa popular, de quase 30%. Os fiscais da Caixa, ao fazer a avaliação, não consideram essa inflação. É preciso adequar essa avaliação”, ressaltou.

João da Luz disse ainda que a alta dos preços fez com que o programa Casa Verde e Amarela se tornasse inviável. “Quem ganha R$ 3 mil por mês não consegue mais financiar uma casa pelo valor real de mercado. Posso dizer que esse programa está falido em Anápolis”, afirmou o vereador.

O programa Casa Verde e Amarela é do governo federal e tem como objetivo promover o direito à moradia a famílias residentes em áreas urbanas, com renda mensal de até R$ 7 mil, associado ao desenvolvimento econômico, à geração de trabalho e renda e à elevação dos padrões de habitabilidade e de qualidade de vida da população urbana.

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