João da Luz defende projeto que proíbe cigarro eletrônico e narguilé em Anápolis

por Marcos Vieira publicado 08/05/2023 11h10, última modificação 08/05/2023 11h10
O vereador João da Luz (PSC) fez um discurso na tribuna, na sessão desta segunda-feira (8.mai), para defender projeto de sua autoria, em tramitação, que proíbe o consumo de narguilé e cigarro eletrônico em espaços públicos fechados e em parques e praças de lazer de Anápolis.
João da Luz defende projeto que proíbe cigarro eletrônico e narguilé em Anápolis

Vereador João da Luz, do PSC (Foto: Ismael Vieira)

“Levantamos essa bandeira, que é uma questão de saúde pública. A própria Anvisa recomenda ações que tratam da defesa da saúde pública”, iniciou João da Luz.

O vereador explicou que há diversas leis no país relacionadas ao consumo de cigarro e uma delas, também existente no município, trata da proibição de se fumar em alguns locais, mas também autoriza o fumo em outros.

“Ou seja, a sociedade já está educada para fumar cigarro em locais específicos. O que trago agora é uma legislação específica, para proibir o uso de cigarro eletrônico e narguilé. Ou seja, não é para se criar locais para se consumir esse tipo de cigarro, mas para proibi-lo”, explicou João da Luz.

“Temos orientação da Anvisa, existe uma lei estadual do deputado Rafael Gouveia, que proíbe cigarro eletrônico em goiás”, ressaltou o vereador. “Quero convidar os órgãos de proteção, Procon e Postura, pois estamos vendo banquinhas onde há grande facilidade para se adquirir cigarro eletrônico. Hoje se compra em qualquer esquina, sendo que é proibido”, alertou.

João da Luz disse que é preciso que a polícia atue nessa situação. “Por isso estou aproveitando para chamar a atenção. É importante que a gente avance, pois seremos um guardião da lei no município. Se a gente aprovar essa lei, vamos fazer com que ela seja cumprida”.

“Temos visto jovens que de forma súbita tem ataque, chegando ao óbito. É uma questão de consciência propor essa proibição. Sabemos que os limites de nicotina são permitidos, mas um cigarro eletrônico tem cem vezes mais o nível dessa substância”, explicou João da Luz.

“É uma questão de saúde pública e o próprio sistema fica sobrecarregado, pois o cigarro eletrônico agrava os problemas respiratórios, e as pessoas correm para o SUS, superlotando unidades públicas”, finalizou.

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