Jean Carlos analisa Plano de Macrodrenagem Urbana e pede ações imediatas
Vereador Jean Carlos, do União Brasil (Foto: Ismael Vieira)
Em discurso na tribuna na sessão desta terça-feira (15.ago), o vereador Jean Carlos (União Brasil) fez uma análise do Plano de Macrodrenagem Urbana apresentado pela Prefeitura de Anápolis, pedindo agilidade em algumas ações, devido à proximidade do período chuvoso.
“Será preciso agir com rapidez. Sabemos que o problema das enchentes, que é histórico, não será solucionado da noite para o dia, mas algumas questões precisam ser de fato colocadas em prática imediatamente”, disse Jean.
O vereador frisou ainda que o secretário Wederson Lopes (Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente) havia informado que alguns serviços serão feitos pela própria estrutura da administração municipal. Por isso, defendeu, existe a possibilidade de agir com mais celeridade.
“A cidade, ano após ano, tem enfrentado problemas de inundações, e de forma mais severa tem tido casos graves, inclusive mortes, no leito do Ribeirão Antas, e isso faz com que a gente tenha necessidade de providências urgentes”, reforçou.
Jean Carlos também chamou a atenção para projeto de sua autoria, que se transformou em lei no ano de 2013, que trata da implantação de calçadas verdes na cidade, uma solução de drenagem urbana que foi apresentada pela administração municipal agora.
“São dez anos em vigor, mas infelizmente sem a efetiva implantação. Se tivesse iniciado naquela data, teríamos milhares de metros quadrados para drenagem, como propôs o profissional contratado pela prefeitura para apresentar o planejamento que pretende por fim às enchentes”, disse o vereador.
Jean lembrou que a lei das calçadas verdes precisa de um incentivo por parte do poder público, sobretudo o fiscal, para que as pessoas mudem os passeios públicos de suas casas e estabelecimentos comerciais, utilizando uma solução ecologicamente correta.
O vereador falou ainda da ausência da Travessa Washington Carvalho no planejamento imediato da prefeitura, embora seja uma via que é ponto de alagamento todos os anos. “Além disso, quero reportar a Avenida Brasil com 70 pontos de intervenções, que seriam áreas de drenagem. Mas só ela? E a Pedro Ludovico, que desce um rio quando chove. E outros locais?”, argumentou.
Jean também pediu medidas mais exigentes quando se tratam de empreendimentos e seus impactos ambientais. “Sobretudo para edificações na bacia do Antas. Não queremos barrar o crescimento urbano, mas temos consciência que cada metro quadrado impermeabilizado aumenta o volume de água no leito do córrego. E como a região está em franco desenvolvimento, deveria apresentar compensação ambiental mais exigente”, explicou.