Jakson Charles rechaça críticas de líderes classistas à matriz de risco da Covid-19
Na sessão ordinária desta segunda-feira (22.fev) o líder do prefeito na Câmara, vereador Jakson Charles (PSB) refutou críticas que teriam sido feitas, em uma conferência por vídeo, por líderes classistas lojistas de Anápolis à matriz de risco estabelecida pela Prefeitura.
Jakson Charles disse que os líderes classistas reconheceram que no âmbito do Estado a situação “está um caos” e que Anápolis “não está”. O vereador disse que em Anápolis a administração e a Câmara conduzem as ações de combate à Covid-19 com responsabilidade.
O vereador disse que as ações adotadas no município colocam a vida dos anapolinos acima dos interesses políticos. “Sou filiado à CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) mas me deixa indignado o fato de que não vi até agora nenhuma proposta para ajudar a cidade e conscientizar as pessoas”, reclamou.
Das 22.616 pessoas contaminadas pela Covid-19 em Anápolis desde o início da pandemia, disse Jakson Charles, 19.772 foram curadas. Nas últimas 24 horas foram registrados 61 novos casos. Em Anápolis 26 leitos de UTI estão ocupados e 24 leitos disponíveis.
Já no âmbito do Estado, relativo à macrorregião, há 21 leitos de UTI ocupados e nenhum disponível, e sete leitos de enfermaria ocupados e apenas dez vagas disponíveis.
Jakson Charles reiterou que a mudança na matriz de risco em Anápolis independe do prefeito oudos técnicos, mas sim do “resultado objetivocientifico, é automática a mudança”. Ressaltou que Anápolis foi a primeira cidade de Goiás a implementar o sistema de matriz de risco, e que agora o Estado e outras cidades seguem o mesmo sistema como referência.
Por fim Jakson Charles comentou que “não existe economia sem vida”. Pediu que as forças da sociedade apoiem a administração municipal. Disse compreender a agonia das diversas classes “mas temos que mostrar a importância da matriz de risco, o objetivo é salvar vidas”.
O líder do prefeito lembrou que a economia afeta a todos, assim como a administração municipal. “O município também precisa arrecadar, cumprir compromissos. Mas coloca acima de qualquer interesse a vida da pessoa humana. Sabemos que alguma ação será criticada sim, porém quero ser responsabilizado e criticado por aquilo que fizemos, e não pelo que deixamos de fazer”, concluiu.
(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação)