Jakson Charles diz que há razões técnicas para mudança de UPA da Mulher para UPA Central

O vereador Jakson Charles (PSB) disse na tribuna, na sessão ordinária desta quinta-feira (3.abr), que os atendimentos à mulher estão acontecendo normalmente na cidade e a transformação da chamada UPA da Mulher para UPA Central tem motivações técnicas e também de gestão, a partir da chegada de Márcio Corrêa (PL) à Prefeitura de Anápolis.
Segundo o vereador, as razões não passam pelo fato de a obra ter contado com recursos de emenda da deputada estadual Vivian Naves (PP) ou por ser um projeto do ex-prefeito Roberto Naves (Republicanos).

“A nomenclatura UPA da Mulher que foi dada pela gestão anterior era uma nomenclatura que não tem o reconhecimento do Ministério da Saúde para encaminhamento de recursos, como já acontece na UPA Pediátrica. É importante colocar essa obrigação [de envio de recursos] nas costas de quem deve, que é o governo federal. Os municípios não podem abraçar todas essas responsabilidades”, explicou Jakson.

O vereador do PSB afirmou ainda que o contrato para funcionamento da UPA da Mulher tinha vigência até 31 de dezembro. “Foi um contrato para 16 dias. Temos que falar as coisas e a população entender porque. São questões técnicas que precisam ser solucionadas para que a normalidade aconteça”, completou.

“A administração atual entende que a UPA da Mulher deve ser Central, atendendo toda a população, sem deixar de ter o atendimento específico para a mulher. É uma estrutura muito boa, parabéns ao prefeito Roberto Naves por entender essa importância, mas temos que fazer dessa ideia algo que verdadeiramente traga resolutividade para a saúde. E é uma nova gestão, e cada gestor tem uma maneira de trabalho. Se fechar as portas e não ter nenhum atendimento, eu falarei que é um grande erro, mas isso não vai acontecer”, afirmou Jakson.

O vereador explicou que algumas questões precisam ser resolvidas antes da abertura da unidade, como a colocação de pontos de oxigênio. “Estou dizendo isso não simplesmente para defender o governo Márcio Corrêa ou denegrir o anterior. Mas temos a responsabilidade de usar a tribuna para falar de modo que não crie um fato que não é a verdade”, finalizou.