Jakson Charles defende políticas públicas efetivas que garantam segurança nas escolas
“Quero falar sobre políticas públicas, uma frase bonita que demonstra conhecimento de quem utiliza, muito falada em parlamentos, mas e a resolutividade disso, onde está? Ela encaixa onde, essa sedutora expressão?”, iniciou Jakson.
Ele frisou que políticas públicas representam um “conjunto de práticas e normas que emanam de um ou vários atores públicos, que tenham objetivo de apresentar propostas que tragam resolutividade à sociedade”. “Mas na verdade o que temos visto é a ineficiência, incapacidade e omissão do Estado no âmbito macro, que permite que conflitos e assuntos conflitantes sejam recorrentes e acontecem na sociedade”, completou.
Jakson ressaltou que a educação é a base das nossas vidas, mas qual será o futuro dos jovens diante dos acontecimentos. “Terão que ir de coletes nas escolas? Ou abandonar a educação, deixar em segundo plano”, continuou.
“São casos e mais casos dentro das escolas. Agressões, assassinatos de profissionais. Tivemos um caso que comoveu o país, que foi a morte de uma educadora que tinha como sonho educar. Aos 71 anos foi esfaqueada no pleno exercício da sua profissão. Trata-se de Elisabeth Tenreiro, professora de São Paulo morta a facadas”, disse Jakson, citando ameaças de massacres em duas unidades anapolinas, Plínio Jaime e Pedro Ludovico.
“Onde vamos parar com essa situação? Já não está na hora de criar proximidade maior da família e da escola? Hora de revisar o Estatuto da Criança e do Adolescente? Será se ele está correto, é eficiente? Traz resolutividade para a população?”, argumento o vereador.
Para Jakson, talvez seria viável uma polícia escolar. E diante das questões atuais, ele prometeu apresentar uma moção de apelo aos governos, para colocar em prática uma política que ofereça segurança dentro das escolas.