Jakson Charles afirma que Anápolis tem câmara fria eficiente e pode receber vacinas da Pfizer

por Orisvaldo Pires publicado 12/05/2021 11h20, última modificação 12/05/2021 11h20
O vereador Jakson Charles (PBS), líder do prefeito na Câmara, contestou as informações divulgadas pelo Governo Federal de que os municípios não teriam condições de preservar vacinas contra Covid-19, produzidas pela Pfizer, por ausência de câmaras frias adequadas. “Anápolis tem uma das mais eficientes câmaras frias de Goiás. E, ao tomar conhecimento disso, o Governo Estadual anunciou que vai encaminhar para Anápolis e outras cidades a vacina da Pfizer”, revelou.
Jakson Charles afirma que Anápolis tem câmara fria eficiente e pode receber vacinas da Pfizer

Jakson Charles afirma que Anápolis tem câmara fria eficiente e pode receber vacinas da Pfizer

Jakson Charles utilizou-se desta situação para reforçar as críticas que fez, na sessão anterior, quanto “ao tamanho da desordem e a falta de organização” do Governo Federal em relação às estratégias utilizadas para distribuir as vacinas aos municípios brasileiros. “O governo federal não conseguiu encontrar a metodologia, o caminho correto para resolver o problema da vacinação do Brasil”, disse.

O Governo Federal, alertou Jakson Charles, “acha mais fácil barrar vacinação do grupo com idade de 59 anos abaixo, enquanto entendemos que a forma mais democrática e honesta de obedecer regra é a idade, independentemente da classe ou patologia”. E também, segundo ele, são criadas barreiras que dificultam a comprovação de comorbidades.

O vereador citou ainda uma visita que fez, no dia anterior, a um local de vacinação. Devido à esta complexidade e confusão em relação à metodologia utilizada pelo Governo Federal, constatou que cerca de 40 por cento dos presentes não conseguiu se vacinar. “E o pior, pelo menos 130 doses não puderam ser aplicadas e tiveram que retornar à câmara fria”, lamentou.

Jakson Charles reafirmou as críticas que fez no dia anterior aos critérios estabelecidos pelo Governo Federal para distribuir as vacinas. “Foi retirado dos municípios a autonomia para flexibilizar e utilizar a vacina em grupos que não estão entre as prioridades definidas. Esse grupo com idade de 59 anos abaixo que não tem comorbidades fica jogado ao léu, sem perspectiva de quando vão receber a vacina”, concluiu.

(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)

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