Hélio Araújo lamenta falta de acordo sobre reajuste salarial entre frentistas e sindicato patronal
"Fato triste. Sou sindicalista, fui frentista, gerente de posto, muitos colegas de mandato foram clientes que eu atendi. São 23 anos de profissão, nos últimos 14 anos atuando como sindicalista defendendo os interesses da categoria que não consegue a correção salarial junto ao sindicato patronal", falou.
Hélio Araújo contou que há três anos que os frentistas não recebem reajuste nos vencimentos. "Em janeiro fizemos a pauta de reivindicação da categoria e o sindicato patronal nem recebeu o documento", relatou.
O vereador citou que nos últimos anos o preço do combustível disparou, governo estadual e federal, além dos empresários, são beneficiados com a venda do produto, mas os trabalhadores do setor não são vistos, reconhecidos e nem valorizados.
"Já participei de várias audiências com desembargadores e representantes do sindicato patronal. A conversa não evolui. O patronal segue pujante em seus negócios. Os trabalhadores ficam para trás", reforçou.
O vereador do PL comentou que a categoria não interrompeu suas atividades durante a pandemia e, segundo ele, em Goiás foram registradas pelo menos 100 mortes de frentistas por Covid-19.
Enel
Ainda na tribuna do plenário, Hélio Araújo agradeceu a gerência da Enel em Anápolis pelo mutirão de poda de árvores realizado na cidade.
"Nossos requerimentos para o serviço começaram a ser atendidos. E aqui temos as nossas cobranças, mas também agradecemos quando os pedidos são ouvidos. Vamos continuar nosso trabalho de representar o povo, e dizendo que existe uma demanda reprimida de poda de árvores que tem fios emaranhados, mas é tempo de correr atrás da lacuna", concluiu.