Hélio Araújo critica sindicato patronal por três anos sem reajuste para trabalhadores de postos de combustíveis
“É o terceiro ano sem convenção coletiva, sem acordo”, frisou Hélio, lembrando que no ano passado, em abril, mesmo diante da fase aguda da pandemia da Covid-19, o sindicato patronal, que é o Sindiposto (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás), desobrigou às revendas – postos, propriamente dito – a entregarem a cesta básica ao trabalhador.
“Felizmente poucos donos de postos acataram esse comunicado e 90% seguiram dando a cesta básica. Isso porque eles entendem que o trabalhador é a base da atividade”, comentou Hélio. “Quero dizer a toda revenda que continue dando a cesta para o trabalhador. Aqueles que tiraram, meu sincero repúdio”, completou.
Hélio comentou ainda que o seu sindicato tentou por várias vezes um acordo para o reajuste salarial, mas a entidade patronal nunca apresentou propostas. “Aí recebemos uma carta dizendo que estamos sendo intransigentes. Estivemos quatro vezes em reunião, junto ao Ministério Público, mas nem o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] foi oferecido. Agora querem tirar direitos. Vêm reformas trabalhistas e o trabalhador fica a mercê”, completou o vereador.