Gomide diz que Câmara defende cidadão ao discutir aumento da TSU
O vereador Antônio Gomide (PT) usou a tribuna nesta quarta-feira (5.abr), para repercutir presença do secretário municipal da Fazenda, Geraldo Lino, na Câmara Municipal, na terça-feira (4.abr), para tratar da Taxa de Serviços Urbanos (TSU). “O Legislativo cumpriu seu papel, em ouvir o secretário”, frisou, inicialmente, o parlamentar.
Gomide disse que quando era prefeito, sua administração se debruçava para “conversar com a cidade”. “E eu, que já tinha passado por essa Casa, sabia o quanto um aumento de imposto ou taxa altera o humor da população”, discursou o vereador, no grande expediente.
O petista voltou a dizer que o debate atual não é sobre o fim ou não da taxa, o que configuraria renúncia de receita, mas sim sobre o seu aumento em quase 100%. “Temos que ter sensibilidade de saber que qualquer mudança por decreto – seja ela uma taxa de expediente de R$ 2, R$ 3 – já interfere na vida da pessoa”.
Gomide questionou qual seria o fator novo que gerou o aumento da TSU além da correção inflacionária em Anápolis, pois outras cidades goianas não passaram pela mesma situação. “Será que Anápolis está fora das mesmas dificuldades de Goiânia, de Aparecida, de Jataí, de Rio Verde ou do entorno de Brasília?”, argumentou.
O vereador ressaltou que entende os colegas da base do governo, que essa dualidade entre oposição e situação é normal no Legislativo, mas o debate sobre a TSU é para defender o lado da cidade, algo “bem maior”. “Porque a cobrança é em cima de nós, agente político”.
Antônio Gomide afirmou ainda que a fala do secretário da Fazenda traduz que o aumento da taxa não foi uma decisão jurídica, mas política. “Na nossa administração a gente podia ter aumentado muito mais, mas não fizemos porque tem que ter equilíbrio. Se o cidadão olhar que é injusto, ele não vai pagar”, discursou o vereador, que pediu à Comissão de Finanças que solicite à Prefeitura de Anápolis os memoriais de cálculo da TSU dos anos de 2015 e 2016, para que se faça um comparativo com 2017.