Gomide cobra do Governo Estadual benefícios aos setores de saúde e saneamento básico
Na sessão ordinária desta quarta-feira (24.mar) o vereador Antônio Gomide (PT) disse na tribuna que todos os vereadores e, não apenas uma parte dos edis, deveriam ter sido convidados a participar da cerimônia que lançou o programa 'Mais Saúde' do Governo do Estado para os municípios da Regional Pirineus. O evento aconteceu na manhã de terça-feira (23.mar). O vereador entende que também associações de moradores, instituições envolvidas no assunto, também deveriam ser chamadas.
Gomide citou um pronunciamento feito pelo prefeito Roberto Naves (PTB), no período da tarde, na terça-feira, sobre as ações do Governo do Estad nas médias e altas complexidades, "deve fazer a parte dele, aumentar vagas nas UTIs, acelerar obras do Hospital de Urgências, pois os recursos já estão destinados, o governo informou que viriam da venda da Celg". O vereador do PT citou uma frase dita pelo prefeito que, segundo ele, foi dura: "parceiro honesto é parceiro que cobra e diz a verdade".
Na tribuna Gomide disse que a cobrança do prefeito ao Governo Estadual está em consonância com o que os vereadores defendem na Câmara. "São cobrados os benefícios para saúde que ainda não chegaram. Nos governos anteriores, nos últimos oito anos, a aplicação na saúde foi de pelo menos 30%, os dados estão no TCM. Em 2017 acreditamos não será aplicado menos que isso. E afinal, qual é o investimento real do Estado em percentual para Anápolis, em recursos? Esta é a diferença. O Governo do Estado precisa dar atenção melhor, menos discurso e mais recursos", cobrou.
Sobre a questão da água, Gomide ressaltou que nesta quinta-feira (25.mar) acontece audiência pública para tratar do assunto, "o presidente Jales Fontoura vem debater conosco ou vamos apenas apertar e crucificar a diretora Tânia Valeriano?". Segundo Gomide, o plano de saneamento é conhecido de todos. "As empresas que ganharam a licitação estão loucas para prestar o serviço, os recursos existem, estão na Caixa. Agora quem tem que dar a ordem de serviço? Depois ficam querendo fazer graça, marcar festa em junho. O Estado precisa mudar o comportamento, ao invés de falar, fazer", concluiu.