Frente Parlamentar promove audiência e reforça projeto do Parque Tecnológico de Anápolis
A Frente Parlamentar em Defesa do Parque Tecnológico de Anápolis, criada pela Câmara Municipal, fica estabelecida como a porta de entrada para mobilizar o Poder Público com objetivo de participar mais efetivamente do projeto. Este foi um dos apontamentos da audiência pública realizada no dia 13 de novembro, no plenário Teotônio Vilela, da Câmara de Anápolis.
O ato reuniu representantes de todas as instituições e entidades que, de alguma forma, estão vinculadas ao projeto do Parque Tecnológico. A audiência foi coordenada pelo presidente da Frente Parlamentar, vereador Teles Júnior (PMN). Também participaram o vice-presidente, vereador Domingos Paula (PV), e o membro, vereador João da Luz (PHS).
Entre as entidades parceiras da Frente Parlamentar está o Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás, o Condefesa; a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia); a Prefeitura de Anápolis; além de sindicatos, Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego); Governo de Goiás, Instituto Euvaldo Lódi, Assembléia Legislativa, Ala 2, Patrulha Aérea Civil, Conselho de Pastores e Governo Federal.
Durante a audiência usaram a palavra técnicos do Condefesa e da Acia, representantes de unidades militares e de órgãos públicos. O Governo do Estado marcou presença por meio da Gerência de Desenvolvimento dos Parques Tecnológicos de Goiás. O Condefesa informou sobre reunião agendada com o líder do Governo na Câmara Federal, Major Victor Hugo (PSL), e o governador Ronaldo Caiado (DEM), para encaminhar propostas de indústrias que querem se instalar no futuro Parque Tecnológico de Anápolis.
A Câmara de Anápolis está totalmente envolvida no fortalecimento do projeto do Parque Tecnológico. Foi com essa observação que o presidente da Frente Parlamentar, Teles Júnior, iniciou sua fala aos presentes à audiência pública. Os vereadores participaram de todos os processos de discussão sobre o Parque Tecnológico. Agora, de forma mais efetiva, com a criação da Frente Parlamentar. “Se depender da participação legislativa, teremos sim parque tecnológico, mais geração de empregos, mais desenvolvimento sócio-econômico de Anápolis e de Goiás”, concluiu o vereador.
O presidente da Acia, Álvaro Otávio Dantas Maia, lembrou que o projeto do Parque Tecnológico teve origem dentro da entidade. Segundo ele, é ferramenta de fomento ao pólo da indústria de defesa e segurança de Goiás, que será instalado em Anápolis. “O objetivo geral é criar e desenvolver um ambiente inovador e tecnológico, com presença efetiva das universidades, empresas e governo. É preciso qualificar e oferecer mão de obra às empresas dos diversos segmentos da economia, especialmente de defesa e segurança. E contribuir com o aumento no valor dos salários, desenvolver produtos e serviços a serem oferecidos pelas empresas”, disse.
A consolidação do pólo de defesa em Goiás, a geração de oportunidades de negócios e de qualificação dos empresários para atender as demandas logísticas do Ministério da Defesa. Estas são missões básicas do Condefesa, segundo revelou seu presidente, Anastacios Apostolos Dagios. Segundo ele, o Ministério da Defesa investe R$ 7 bi por ano, compra desde pãozinho, colchão e botas, a balas e outros produtos similares. “Hoje vendemos menos de 1% para este ministério. Uma das nossas missões é ensinar o empresário a participar deste negócio”, disse.
Um dos pilares do Condefesa, segundo Dagios, é o Parque Tecnológico. Entre as atrações de Anápolis cita: a Ala 2 (que concentra três projetos estratégicos do Governo Federal), a infraestrutura da cidade (duas ferrovias, parque industrial consolidado), o Aeroporto de Cargas, considerado o terceiro maior do Brasil, e as políticas públicas para atração de empresas.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Baldy acredita que, com a união de forças, é possível criar o “ciclo tecnológico”. Isto significa criação de empregos de valor agregado, a vinda de empresas que gerem renda e movimentem a economia. “A administração municipal está atenta a isso. Estamos criando um novo distrito industrial, no qual garantiremos espaço para a área tecnológica. Está em elaboração um projeto agressivo de incentivos municipais”, informou o secretário.
A realização da audiência pública, proposta pela Frente Parlamentar em Defesa do Parque Tecnológico criada pela Câmara de Anápolis, segundo o gerente de Desenvolvimento dos Parques Tecnológicos de Goiás, Raulison Alves Resende, “cria um aspecto de capilaridade que precisamos para ouvir o que o município precisa”. Segundo ele, o desafio de sua pasta é integrar todos os parques tecnológicos, nos cenários municipal, estadual e federal.
HISTÓRICO
A Frente Parlamentar em Defesa do Parque Tecnológico foi criada no dia 3 de junho de 2019, a partir de um requerimento apresentado pelo presidente da Câmara, Leandro Ribeiro (PTB), subscrito por vários outros vereadores.
Entre suas prioridades fundamentais:
- Fomentar e viabilizar a implementação do Parque Tecnológico no município de Anápolis;
- agregar conhecimento, criatividade e inovação tecnológica;
- diagnosticar e fazer apontamentos ao setor ligado à Fármaco, de Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Alimentação da região;
- Trabalhar para concretizar a Plataforma Logística Multimodal, a participação do Porto Seco Centro-Oeste e o futuro do Aeroporto da Cargas que se encontra com entraves
- Mobilizar setores econômicos com o incremento de parcerias entre os setores público e privado;
- Impulsionar a perspectiva de industrialização bélica e o Parque Tecnológico das indústrias de defesa e segurança pública do Estado de Goiás
A Frente Parlamentar em Defesa do Parque Tecnológico é constituída pelos vereadores:
Teles Júnior (presidente)
Domingos Paula (vice-presidente)
Wederson Lopes (secretário)
Membros:
Paulo de Lima
Fernando Paiva
João da Luz
Pedro Mariano
Mauro Severiano
Luzimar Silva
Elinner Rosa
Pastor Elias Ferreira
(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação)