Dra. Trícia Barreto pede atenção para pobreza menstrual, “é uma questão de saúde pública”
“Talvez por minha especialidade em ginecologia e obstetrícia, por ter filhas mulheres, irmãs, isso me preocupa muito. Pobreza menstrual é um caso de saúde pública. Estima-se que as mulheres gastam em média de três a oito mil reais durante a vida menstrual. Absorvente ainda é considerado artigo de luxo. Muitas mulheres usam miolo de pão, jornal, panos higiênicos, que de higiênico só tem o nome. E depois descartam nos lixos, podendo contaminar o ambiente”, explicou.
A parlamentar disse que assistiu uma reportagem sobre o assunto veiculado em uma das maiores redes de televisão do Brasil na noite de ontem, onde uma antropóloga do Rio de Janeiro afirmou que uma em cada quatro jovens já faltou da aula por falta de absorvente.
Maio é o mês de visibilidade menstrual. “Vamos olhar para essas meninas em situação de vulnerabilidade. Estamos aqui para olhar por essas jovens. Conto com meus colegas”.