Dra. Trícia Barreto destaca sessão solene em defesa da vida realizada em Brasília
Vereadora Dra. Trícia Barreto, do MDB (Foto: Ismael Vieira)
Em discurso na tribuna, na sessão desta segunda-feira (13.nov), a vereadora Dra. Trícia Barreto (MDB) falou sobre sessão solene realizada na Câmara Federal, por iniciativa do deputado federal Márcio Correa (MDB), em defesa da vida e da família. O evento foi realizado na última sexta-feira (10.nov) e a vereadora esteve presente.
“Não dá para falar em defesa da vida sem tocar em um assunto polêmico, a descriminalização do aborto. Fiz uma postagem nas minhas redes sociais e teve uma mensagem fazendo críticas”, ressaltou Trícia, informando ainda que a internauta se utilizou do argumento “meu corpo, minhas regras” ao defender o direito das mulheres tomarem suas decisões.
A vereadora disse ser contra o aborto, “como médica, mulher e cristã”. “Para quem é cristão, nosso corpo é templo do espírito santo. E vamos prestar contas, lá em cima, ou lá embaixo, do que fazemos aqui. Sou contra o aborto como médica, mulher e cristã. E a minha obrigação, quando me formei em medicina, é defender a vida e não a morte. E um feto com 12 semanas já está formado para a vida”, discursou Dra. Trícia.
Segundo ela, uma interrupção provocada da gravidez gera múltiplas consequências na vida de uma mulher além da morte física de uma vida. E por ser contrária ao aborto, a vereadora explicou que defende políticas públicas voltadas para o planejamento familiar.
Trícia disse que um projeto de sua autoria, que está na mesa da secretária de Saúde desde o início de agosto, aborda o tema, mas que precisa ser colocado em prática. “É um projeto que facilita o planejamento familiar. A pílula [anticoncepcional] e o preservativo dependem da paciente, mas o DIU e o implante hormonal, que duram três anos, são seguros. Esse projeto muito bem desenhado, com verba pré-estabelecida do Ministério da Saúde, está na mesa da secretária desde dia 2 de agosto. Precisamos desse aval”, frisou.
Segundo Dra. Trícia, são propostas de antes da gravidez se estabelecer, porque depois é “um assassinato de uma pessoa que já existe, que é o feto”.